E desse modo surgiu Emoji: O Filme, que mira em Uma Aventura Lego, usa trama similar de Detona Ralph, e termina como, uma animação bastante esquecível. Na trama, conhecemos a cidade dos Emojis – onde cada emoji tem sua função dentro do celular do jovem Alex (voz de Jake T. Austin no original). Gene (voz de T.J. Miller no original), o emoji Meh (a carinha de desânimo), é o protagonista. Quando ele falha em seu único trabalho, começa sua jornada ao lado do emoji Hi-5 (voz de James Corden), a mãozinha, para que todos os aplicativos do celular não sejam deletados.
Um dos poucos aspectos positivos no filme, está nas nuances do roteiro, escrito a quatro mãos por Tony Leondis (Igor), Eric Siegel, o também ator Mike White (Escola de Rock) e John Hoffman (da série Grace and Frankie) que o filme mostra algum brilho. Existem piadas, tiradas e referências que funcionam e criarão conexão com o disperso público jovem, mas que farão os adultos avessos a tanta tecnologia social boiarem. Outro aspecto que tenta salvar o filme, é a dublagem, bem encaixada, de Guilherme Briggs que dubla o emoji Hi-5(Toca Aqui, no filme) Hi-5 é o alívio cômico, e Briggs conseguir transpor isso de forma bem planejada com seu jeito único de dublar, algumas piadas funcionam quando ele está em cena e quando ele saí de cena e o filme dá uma decaída - ainda mais - quando assistia ao filme e percebi a voz do eterno Superman, esperei coisa boa, mas infelizmente nem ele conseguiu salvar o filme.
O filme ainda "cutuca" um pouco sua audiência com questão discutidas na atualidade assim temos menções ao déficit de atenção da garotada, e inclusive ao desejo de estrelato dos usuários de mídias sociais – e como ter amigos reais não é tão importante quanto ser querido no mundo virtual. No entanto questões como essas acabam se perdendo durante o longo, elas acabam sendo mesmo uma "cutucada" de leve no espectador. Mas é bom ver um filme sobre o mundo do celular falando sobre os problemas existentes no seu uso.
Mirar em grandes animações e não acertar, foi o caso de Emoji: O Filme. Não estou falando que o longa tinha potencial ou que foi péssimo, a ideia de fazer um filme com esse tema é bastante complicada, não só por conta do assunto, mas pelo modo de execução, talvez se ele se focasse mais nas ideia de plano de fundo como a fixação de sempre postar tudo, de querer ter vários amigos na web ou até mesmo na ideia do emoji Princesa querer ser mais do que uma simples princesa, talvez nesse sentido teria sido um bom filme.
Nota do Crítico: 4,5
Emoji: O Filme chega aos cinemas brasileiros no dia 31 de agosto. E você pode conferi-lo no Centerplex cinemas do Shopping Via Sul.