E agora, quem poderá nos defender (de nós mesmos)???!!!




Tenho paixão por História, leio a História da Humanidade desde a minha adolescência, e a minha eterna paixão pelo cinema sempre me ajudou a sedimentar melhor os meus conhecimentos; na verdade, adoro ler tudo que me passa pela frente...e, literalmente, devoro tudo quanto é obra escrita, seja filosófica, biografias e até física quântica... Mas essa paixão pela História não foi “à primeira vista”...

Passei grande parte da minha adolescência sob o regime militar (que, como todos sabem, durou famigerados 20 anos), e como todo(a) adolescente, algo “naturalmente” rebelde, eu questionava ter que estudar sobre um passado “que não volta mais, que não participei, que nem estava ainda por aqui” (Ah, adolescentes!!!). Mas a paixão veio a partir das palavras sensatas do meu professor de História do ensino fundamental, e que hoje ouço proferir os mesmos ensinamentos na voz do professor e historiador Leandro Karnal: “Toda história e toda obra escrita tem historicidade”.

E aprendi desde aquela época que a História nos ajuda a entender toda a genética de processos que se desenrolaram e culminaram num determinado acontecimento no passado, e que tais processos podem estar se repetindo no nosso presente, e assim poderemos antever e projetar um possível futuro (e consequentemente repetir ou evitar uma “nova volta ao passado”...).

“Não tenho pátria, tenho mátria, quero frátria” (“Língua”, de Caetano Veloso)... Cheguei a um estágio da minha vida em que não mais acredito em ídolos, nem em paladinos da justiça, nem em salvadores da pátria (nem mesmo na religião, que dirá na política)... Aceito no máximo admiração por artistas, intelectuais, pessoas com trajetórias de vida brilhante...




Daí, não tenho time, não tenho religião, não tenho partido... (pois considero tudo isso uma forma de segregação e alienação) e só considero aqui “minha pátria” porque moro (não necessariamente porque nasci) nesse nosso grande Brasil varonil (idealmente preferiria que fosse mais no sentido de “destemido” do que assim “tão viril” como vemos no nosso dia a dia).

E aceito sem grandes crises as regras dos regimes vigentes onde quer que eu resida (fosse na China comunista, fosse na América capitalista, fosse na outrora URSS do comunismo Leninista), desde que não totalitárias (seja as de esquerda como foi o comunismo autoritário de Stálin, como as de direita como foi o fascismo de Mussolini, o nazismo de Hitler, assim como as ditaduras de direita dos regimes militares dos anos 60 na América Latina e na Espanha Franquista).

Porque para mim, atualmente, o sentido de pátria se faz apenas geograficamente (para mais fácil nos localizarmos “via GPS”), e acho que a língua não é um empecilho para agregar e incorporar novos “patrícios” de onde quer que eles venham. Acredito que somos todos seres humanos habitantes de um planeta pequeno num imenso universo e precisamos nos enxergar como tal, não importando em qual continente nascemos e para qual deles resolvemos viver. Precisamos em conjunto preservar sim a nossa Terra, o nosso único planeta que sabemos habitável.

Mas essa é a minha maior utopia!!! Sim, um sentimento não patriótico, mas sim de pátria a ser cuidada (e não defendida a ferro e a fogo)!!! Complicado, eu sei.  É compreensível essa utopia, nossos sentimentos patrióticos estão enraizados na nossa cultura há séculos – uma enorme onda nacionalista aflorou por toda a Europa, durante o Romantismo, no século XIX, após grandes revoluções (fim do Absolutismo, Revolução Industrial, Iluminismo, as invasões napoleônicas, Revolução Francesa), um exacerbado nacionalismo que refletiu diretamente nos demais continentes, levando à independência das colônias e um forte sentimento de “defesa da pátria amada”... e no Brasil não foi diferente.

Mas, se é tão difícil esse sentimento “inter-patriótico”... mas, e o nosso sentimento “intra-patriótico”, onde foi parar? As pessoas perderam o espírito de discussão no campo das ideias, não se pode mais expressar opiniões contrárias, tem-se que rezar “o mesmo terço” e “a mesmíssima missa, senão ouve-se uma profusão de xingamentos, de ofensas... – Leandro Karnal, abaixo, chama atenção para o grande mal da polarização – não vejo graça alguma num debate com quem pensa igualzinho a mim, não vai me acrescentar nada, mas a “nova ordem social” é dizer “amém”,  tal qual uma roda de bois mandados, sem sequer perceber fazer parte de uma massa facilmente manipulada.




O que vemos hoje nas nossas ruas é um verdadeiro “caça às bruxas” – numa democracia “todas as cores” (seja verde/amarela seja vermelha) deveriam ser igualmente toleradas – Joseph McCarthy deve estar se refestelando, assistindo do seu leito de morte a sua herança maldita.

O macarthismo que voltou à toda, tanto aqui como acolá, na “terra do tio Sam” onde foi inventado, com a iminente candidatura daquela coisa estranha e caricata chamada Donald Trump, com sua cabeleira escrota e disforme, cor de palha assada (ou seria palhaçada ? uahuahuah – mas isso é tema para outro texto).

Para quem quiser se aprofundar e mergulhar na onda macabra do macarthismo (que perseguiu jornalistas e artistas famosos como Charles Chaplin e muitos outros), não deixe de assistir o ótimo Boa noite, boa sorte”, dirigido e estrelado por George Clooney.



E agora a pergunta que não quer calar: afinal de contas, a grande questão nacional não é a corrupção irrestrita e apartidária???!!! Então o que faziam aquelas pessoas “verde amarelas” nas ruas ??? Porque diabos nas ruas “verde amarelas” não pediam cadeia também para Maluf que já está condenado na França e segue leve livre e solto passeando pelos corredores de Brasília???!!!

Ah, não é isso??? Não é punição geral, irrestrita e apartidária para todos os políticos corruptos sem exceção, seja de direita como de esquerda??? De novo, deixe-me entender... O clamor das ruas é só cobrança da corrupção dentro do governo atual??? 

Mas então por que estavam pedindo a cabeça do investigado (e ainda não julgado nem condenado) o ex-presidente Lula (que não faz parte do governo)??? Muito antes dele tentar virar ministro, já vinha sendo “caçado e cassado” nas ruas; e só agora faria parte, mas foi impedido, a partir de um juiz federal totalmente desprovido da ética da toga”, descaradamente parcial nas suas convicções pessoais (que podem ser legítimas particularmente, mas não públicas com postagens no Facebook, participação em passeatas, etc). 

O que vemos a toda hora é o “roto falando do esfarrapado”, e o povo nas ruas não percebe que não estamos resolvendo o problema da corrupção, apenas vamos trocar seis por meia dúzia (eu diria até que estaremos trocando seis por três, enfim...). Putz, estamos literalmente f.....!!!!!

E se é corrupção dentro do governo, então por que razão a cabeça do Eduardo Cunha também não estava nos cartazes? E por que não havia a figura macabra do então mentiroso e sabidamente corrupto político em nenhum boneco inflável gigantesco??? – aliás, sempre questionam quem paga a passagem dos “vermelhos nas ruas”, mas ninguém questiona quem paga essa proliferação de “Michelins gigantes por todo o país ???!!! De novo, tudo isso me remete lá atrás, quando o meu professor de História insistia: Não se deixem enganar e nunca deixem que pensem por vocês.

Cunha segue blindado, longe das mãos do tal juiz Moro (por que será???), usando o cargo de presidente do Senado como trincheira, para adiar ad eternum o seu processo no Conselho de Ética, e é a figura principal do processo de impeachment... Me poupem... Sejamos coerentes, não hipócritas (como os políticos corruptos de esquerda como os de direita)...

Ou será porque a resposta seja “Aos amigos tudo, aos inimigos a lei Moro”... vide adiante a notícia do processo sigiloso na Justiça contra FHC (mas, como assim sigiloso?? Ah, sorry, esqueci, ele é do PSDB...), o que me faz lembrar do jornalista humorístico José Simão: “para delatar, disque Moro, para delatar PSDB disque mais tarde”. 



Mas o que realmente me incomoda mesmo não são os privilégios desses corruptores, o que me soa deveras estranho é como o nosso PIG (Partido da Imprensa Golpista, mais corrupto impossível) trata todas essas notícias – tão bem camufladas que quase ninguém fica sabendo (eu mesma tive grande dificuldade de encontrá-las ) e ninguém nas ruas verde/amarelas questiona nada  nenhuma manchete sensacionalista de capa, nenhuma condução coercitiva televisionada, nenhuma prisão midiática, nenhum grampo bombástico na TV (e convenhamos, grampo liberado por um juiz federal, já é outra problemática grave de manipulação e corrupção!!!).

Maluf, Cunha e o ex presidente FHC seguem tranquilos como se nada tivessem contra eles; e o ex presidente FHC é mais um blindado, pois a denúncia da sua ex-amante segue sigilosa pela PF (por que o juiz Moro não escancarou para a mídia e o público os documentos que comprometem o ex presidente com dinheiro de empresa para custear a jornalista sua amante na época do seu governo??). A mídia não fez nenhum alarde, nenhuma exposição sensacionalista ao público, como aconteceu com o ex presidente Lula (como o FHC, Lula é também ex presidente e não pertence ao governo atual, portanto não necessitaria ser exposto da maneira que foi)




E mais uma pergunta que não quer calar: por que o Juiz Moro e a grande mídia não divulgou o grampo abaixo entre o Lula e o cientista político Alberto Carlos de Almeida????!!!!!. Esse grampo não revelado na mídia (veja abaixo), que não parece falso, me lembrou a época do ministro da Fazenda, Rubens Ricúpero da era FHC que, sem saber que estava sendo filmado, foi flagrado ao vivo dizendo: Eu não tenho escrúpulos, o que é bom a gente fatura, o que é ruim a gente esconde”.

Há algo de muito podre no reino da Dinamarca”, já dizia Shakespeare em “Hamlet”, lá nos idos do século XVI. E como disse o jornalista Bob Fernandes: quando não interessa revelar, a nossa grande mídia segue em silêncio ensurdecedor... e altamente revelador.





Um pequeno adendo para quem não entende sobre denúncias e os tais grampos da hora: quando um jornalista investigativo consegue uma gravação bombástica através de uma fonte (secreta ou não), ele pode jogar isso na mídia, o que é chamado de “furo jornalístico”, deixando para a Justiça provar a legitimidade da escuta e investigação do caso em questão. 

Todo jornalista investigativo sabe, no entanto, que corre dois riscos: se forem falsas as denúncias ou gravações (ou não forem provadas a tempo as tais acusações), ele pode ser processado por danos morais pelo acusado  foi o que aconteceu com o jornalista Paulo Francis que, por não conseguir provar sua denúncia da corrupção na Petrobrás no governo FHC, sofreu processo de calúnia” pelos diretores da empresa.

E hoje sabemos, agora com o Petrolão escancarado, que ele dizia a verdade, mas ninguém acreditou (e o jornalista morreu infartado, estressado com o processo que já durava meses e que estava lhe custando centenas de dólares); no documentário “Caro Francis” (trailer abaixo) aparece o próprio FHC que, de tudo sabia (até hoje estou esperando a manchete de capa da revista Veja, que nunca existiu: “FHC sabia”), mas, ele nada fez para que a denúncia fosse investigada – FHC considerou apenas como intriguinha”, pois era mais conveniente pois tinha rabo preso por conta da compra dos votos dos parlamentares para sua reeleição (que só hoje FHC admite) e as contas pessoais da sua amante pagas por empresas (o tal inquérito que correrá sob sigilo da Justiça).



O outro risco do jornalista que denuncia: se forem verdadeiras as tais denúncias, mas não forem provadas a tempo, a vida de quem denuncia pode estar em risco (foi o caso do jornalista Tim Lopes, morto durante investigação de narcotráfico no morro do Alemão). 

Agora é a vez de Paulo Henrique Amorim, outro jornalista investigativo (há muito perseguido por falar demais) que tem sido questionado por proferir calúnias e injúrias sem provas contra a Polícia Federal...será que não estamos mais uma vez diante de uma rede de intrigas ?? (tal qual o caso Francis quando citou a corrupção na Petrobrás na era FHC ???)...serão mesmo calúnias infundadas ??? sei não... há de se convir que a atitude quanto aos grampos liberados pela PF para a imprensa é bem suspeita.

Há que se investigar a fundo tais denúncias antes de se condenar um jornalista como leviano em denúncias (devíamos, para evitar isso, insistir na possibilidade da denúncia ser verdadeira, e antes de julgar, investigar, uma vez que o jornalista que denuncia, em geral só tem a perder... apenas se forem confirmadas suas denúncias, é que ganha real notoriedade (que veio tarde demais para Tim Lopes e Paulo Francis).

Um exemplo famoso de grampos e investigação efetuada por jornalistas foi o “Caso Watergate”, que levou à renúncia do presidente Nixon (que descobriu-se que ele estava por trás de toda a trama, após investigações por órgãos da Justiça, a partir da denúncia, na mídia, de dois jornalistas do Washington Post) e só depois de décadas é que “a fonte” foi revelada  essa história real foi cinematografada em “Todos os homens do presidente” (vencedor de vários prêmios nos anos 70) com Robert Redford e Dustin Hoffman no papel dos dois jornalistas que ganharam notoriedade por desvendarem um esquema de escutas que beneficiaram a eleição do então candidato Nixon.

Ou seja, um jornalista pode jogar um grampo para o público... Mas a própria Justiça deixar vazar as fitas com investigações em curso e as gravações dos grampos para a imprensa e para o público antes da condenação confirmada do réu??!!...tss,tss,tss... um juiz não é um jornalista, é um homem da Justiça, tem que ser imparcial (suas convicções partidárias deveriam ser mantidas em segredo) e nem pode agir como promotor, condenando publicamente um réu antes deste poder se defender...

A verdade é que estamos muito mal em matéria de Justiça... os olhos da deusa grega Dice (guardiã da Justiça) estão vendados sim, mas de vergonha... no vídeo abaixo, uma tradução improvisada do filme acima referido, aqui sobre a denúncia do nosso jornalista Amaury Ribeiro Jr, no livro Privataria Tucana” (sobre as falcatruas durante as privatizações das estatais na era FHC, envolvendo contas em paraísos fiscais que comprometem inclusive o vampiro José Serra, sua filha e seu genro), livro/denúncia que foi praticamente ignorado pelo nosso PIG. 




O que me estranha é a Polícia Federal e a grande mídia (na verdade esta, já não estranho mais) praticamente ignorarem a existência de um livro/denúncia como o do jornalista investigativo Amaury Ribeiro Jr sobre a Privataria Tucana (repletos de documentos comprobatórios das acusações graves que ele faz)...





Em contrapartida, dão créditos demasiados (com chamadas sensacionalísticas na mídia) apenas à fala sem provas de um mero delator corrupto, que nada perde em citar seus inimigos nas tais delações é certo que as delações são legítimas mas como um auxílio na busca de provas, e podem até se revelarem verdadeiras, mas só deveriam ser divulgadas pela PF à mídia após sérias investigações (mas não é o que se vê por aqui, parece um verdadeiro caça às bruxas, um verdadeira lei das selvas tipo “primeiro atira depois pergunta”...).

O que me faz lembrar do esquete Pena”, do ótimo grupo humorístico Porta dos Fundos”, em que o Juiz imparcial decide o tempo máximo da reclusão dos réus condenados (a favor de certas figuraças: Vamos agora a vez do deputado Cunha, que veio com uma gravata...”, e desfavorável para outros: Gente, preto nem traz”, “Mulher e gorda” e “Flamenguista”)  hilário, mas real e tragicômico.



Para tentar entender todo o processo dos movimentos polarizados das ruas e sem poder confiar no nosso eterno PIG, e como sempre nesses tempos de comoções políticas, todo mundo é “dono da verdade” e divulga-se boatarias e firulas e mais firulas falsas pela rede virtual, fui buscar lá fora, no cenário jornalístico mundial (visando alguma chance de um jornalismo apartidário), sobre o que andam falando seriamente (o que não falta é pilhéria com a nossa cara) da nossa política. 

Assim, na minha busca incessante, encontrei uma entrevista de escritores norteamericanos que fazem pesquisa de campo nos diversos países da América Latina com o objetivo de estudar os processos políticos por que passam esses países (eles são editores de vários livros sobre tais temas), e o tal escritor e jornalista investigativo revela (veja vídeo abaixo) quem parece estar por trás dos nossos movimentos de rua (“Vem prá rua”, “Revoltosos on line” e outros); o canal de TV em questão (The Real News) que fez a entrevista tem sede nos EUA e no Canadá, e o tal entrevistador encontrava-se no Equador “in locu” numa dessas pesquisas de campo quando cedeu a entrevista por via satélite para o tal jornal televisionado.



Teoria da conspiração ??? Exagero infundado??? Sei não, mas é bom lembrar que assim foi na era militar, havia uma suspeita que só agora 50 anos mais tarde se confirmou, e como sempre meu professor dizia – a verdadeira História de uma época só é contada verdadeiramente meio século depois, quando as comoções políticas já se esfriaram e o eterno jogo das cadeiras é enfim revelado – assim, o recente documentário “O dia que durou 21 anos” trouxe à tona os documentos e áudios com a confirmação da compra dos nossos políticos da era militar (olha o mensalão aí, gente!!!) para prepararem o golpe de 64 e implantarem a ditadura no Brasil.



Claro que muitos editoriais estrangeiros tradicionais (The Financial Times, The New York Times e outros) repetem a mesma história que a nossa grande mídia nos passa... mas acho importante ficarmos de olhos e ouvidos bem abertos” diante dessas outras visões diferentes, sobre um golpe armado por megaempresários americanos (interessados na nossa estatal, por exemplo) porque o próprio jornalista Glenn Grenwald (jornalista que revelou os documentos secretos, descobertos pelo ex-técnico da CIA, o Edward Snowden, no famoso caso de ciberespionagem do governo americano) também garante que há uma conspiração internacional em curso no Brasil atual da era impeachment.

Edward Snowden continua fora do seu país, pois continua com a cabeça a prêmio se tentar voltar para os EUA, e Glenn Grenwald reforça também, nos seus sites, essa conspiração atual no Brasil (do vídeo mais acima, do The Real News), inclusive dizendo ter documentos comprobatórios  (mas o nosso PIG, leia-se rede Plim-Plim e outras, se comenta e quando toca nesse assunto, agora na era impeachment,  desmerece o tema  por que será?????). 

Infelizmente não consegui vídeos idôneos recentes (há vídeos sobre, mas são montagens de reportagens impressas, sem referência de fontes, e tenho responsabilidade democrática em só postar o que realmente for advindo de fonte minimamente confiável)  sobre a existência desses documentos atuais. Mas... volto a lembrar da denúncia de que os movimentos de rua (Vem prá ruaRevoltosos on line e outros) podem estar sendo realmente financiados para a compra dos inúmeros bonecos infláveis, camisas dos movimentos, faixas gigantescas tomando toda a rua...afinal, quem paga tudo isso?? Você que foi prá rua, contribuiu???!!!



E quem são os tais macabros irmãos Koch (mencionado no vídeo mais acima do The Real News”) ?? Conhecidos bilionários norte-americanos (abaixo documentário sobre eles) de uma família de empresários do petróleo (a nossa estatal Petrobrás difamada e “em frangalhos” ficaria a preço de banana) sempre envolvidos na contramão dos movimentos defensores do ambiente e compra de políticos. 

E, juntando os pedaços, lembrar que o nosso Planalto esteve sendo grampeado pelos EUA há pouco tempo, o que levou a estremecimento das relações diplomáticas entre os dois países...  Macabro demais para ser verdade ??? Sei não ...



A leitura da História da Humanidade ao longo de séculos e séculos de existência me fez acreditar que somos muito falhos, cheios de defeitos, de sede de poder, e portanto não há como endeusar um ser humano, no mínimo podemos admirar sua trajetória de vida sob algum aspecto (no campo da arte, da filosofia, das ideias, da ciência), mas como um todo se formos a fundo iremos nos decepcionar com algum defeito (que pode até ser qualidade para outros).

Hoje procuro viver em conformidade com minha consciência e seguir as leis e os princípios democráticos que, por mais defeituoso que seja o sistema, me parece que é o mais eficaz (a democracia) no mundo globalizado de hoje, pelo menos atende o clamor da vontade de uma maioria (mesmo que, para cada um de nós, essa maioria possa estar equivocada, mas mesmo assim, temos que democraticamente acatar a decisão da maioria)... 

Assim defendo “com unhas e dentes” o resultado das urnas, uma vez que não tenha sido confirmado fraudes; e muitos dirão: como ter certeza não ter havido fraude nessa atual eleição? Isso é o que mais acontece no calor da abertura das urnas, os descontentes levantarem suspeitas de fraudes infundadas...foi o que fez o então candidato derrotado Aécio que, ao invés de admitir a derrota nas urnas (que é o que se espera democraticamente de um candidato justo e digno), levianamente questionou o resultado das urnas, fomentando nos seus eleitores a polarização que hoje se vê nas ruas... 

Mas é bom lembrar que a direita no Brasil é que é tradicionalmente vinculada à fraudes, vide a bomba plantada no Riocentro pelos militares (que foi amplamente veiculada pelo PIG da época como de autoria dos revolucionários da esquerda”), a tentativa infrutífera de impedir a posse de Jango (então vice do Jânio Quadros que renunciou) mas depois o depuseram com o golpe de 64, a fraude na contagem dos votos do Brizola, com o apoio de um Instituto de Pesquisa nos anos 80, a manipulação na edição do debate Collor X Lula às vésperas da eleição pela rede Plim-Plim, e por aí vai. Ou seja, a direita derrotada jamais perderia a chance de provar caso houvesse acontecido fraude nessas últimas eleições.

Assim, diante da intolerância e do “caça às bruxas” que aflorou pelo país afora, ao defender o resultado atual das urnas (que , por acaso, foi dado novamente ao PT), sou muitas vezes chamada de “petralha”, de “conivente com corrupção” e por aí vai a baixaria ...eu atualmente dou gargalhada, nada mais divertido do que irritar um opositor intolerante e sem argumentos... Leandro Karnal também nos diverte com suas reflexões sobre esse tipo de pessoinhas...



Amizades (por todo o país) se abalaram nessa “brincadeira” de mau gosto, as pessoas não sabem discutir no campo das ideias; se a tolerância existisse, e as pessoas se ouvissem umas às outras, hoje estaríamos em outro patamar de civilidade, e a imprensa golpista não teria a notoriedade que tem hoje.

No nosso país há uma grande dificuldade sociocultural de compreensão do nosso verdadeiro papel na nossa frágil e ainda tão jovem democracia (por conta da repressão e do autoritarismo dos anos de chumbo”, agravados por oligarquias crônicas, coronelismo e séculos de colonização e escravatura), onde deveria-se ter em mente que, numa sociedade democrática, a liberdade do indivíduo não é total e irrestrita, a liberdade de cada indivíduo está limitada e diretamente relacionada à conformidade das leis contidas na Constituição vigente. 

E os desejos de uma maioria devem prevalecer sobre os da minoria a partir do voto (hoje obrigatório pela atual Constituição), ou então por plebiscito, mas também devemos ser tolerantes com as escolhas da minoria nas urnas (que podem se manifestar nas ruas, mas não podem “atropelar” o resultado oficial das urnas, pois o clamor das ruas não necessariamente representam os 51% de todos os votantes).

E hoje acredito que esse “mal” somos nós mesmos, que ainda não aprendemos o verdadeiro significado de uma democracia. A população não percebe que o mal está na nossa própria sociedade corrupta nos seus pequenos gestos diários, burlando lei seca, blitz, sonegando, falsificando atestados de saúde, assinando ponto sem trabalhar, e por aí vai... 

Assistindo ao esquete “Desvio”, do “Porta dos Fundos”,  não pude deixar de lembrar o nosso momento político em que só se enxerga a corrupção do lado que convém (e isso vale principalmente para o nosso povo verde/amarelo que tem tomado as ruas), o que me fez lembrar e parafrasear o dramaturgo Nélson Rodrigues: “nem toda a corrupção será castigada” (infelizmente como sempre).



Sempre procuro me policiar nessas pequenas corrupções do nosso dia a dia (muitas delas que nem mesmo percebemos que cometemos, tal a naturalidade com que elas estão enraizadas no nosso histórico), e vivo me cobrando para “não cair em tentação”...

Vivo fazendo a minha “mea culpa”... venci a tentação de tomar um golinho de álcool e depois ter que dirigir (por mais lúcidos que parecemos estar, os nossos reflexos não estão 100% após qualquer dose de álcool) ...a única maneira de eu conseguir isso, foi nunca mais sair de carro para uma noitada... agora só táxi... 

Mas ainda me pego em caronas de amigos que beberam, e tenho que ouvir “aquele anjinho no meu ombro” me dizendo “Isso não está certo, Rose”, mas “o diabinho do outro ombro” dá um tabefe no seu opositor, dizendo “Que nada! Afinal, não é você que está infringindo a lei” (como se isso fosse a coisa mais importante... uma falha mínima nos reflexos pode ser fatal no trânsito, tanto para mim como para terceiros), “vai dar uma de otária, Rose, e perder essa carona e mofar sozinha esperando um táxi??!!”, retruca o diabinho no meu ombro

O “Porta dos Fundos” aborda esse dilema entre o certo e o mais conveniente” de maneira hilária: “o demônio é ardiloso”, “não negocie com o tinhoso”, “é o seu Madroga, primo do seu Madruga”, uahuahuah).



Desde que vi os japoneses coletando lixo (dos outros) nas arquibancadas durante a Copa no Brasil, tento adotar o hábito (nem sempre o faço, confesso de novo minha mea culpa) de, durante minhas caminhadas na areia da praia urbana da minha cidade, ir catando todo o lixo que encontro pela frente, mas eu assim o faço à noite, quase com vergonha, uma vez que em geral minhas atitudes costumam causar espanto (“ela é louca???!!!”)...

Minha precaução é porque já fui chamada “às falas” em muitas ocasiões – uma dessas vezes, por uma vizinha que me interpelou pelos corredores do meu edifício questionando minha “benevolência” com minha empregada doméstica (em relação ao salário que ela recebia e o horário flexível para que a mesma pudesse terminar seu curso técnico de enfermagem), afirmando categoricamente que eu estava provocando “um motim entre a classe trabalhadora do meu prédio com minhas atitudes socialistas”.

Convicta de meu dever como cidadã democrática, sempre fui abordada (desde que me formei no terceiro grau, e lá se vão mais de 25 anos) para “comprar ou vender atestado falso”, e ao me recusar a cometer tais deslizes já fui chamada de “otária” (“vai pagar mais imposto e os políticos vão embolsar tudo”), e sempre fiz minha parte (na tentativa) de combate à corrupção por onde eu passo, denunciando pessoas corruptas em Conselhos de Ética.

Mas muitas vezes, os processos nesses conselhos de ética são arquivados, nem mesmo investigados, quiçá julgados (o do Eduardo Cunha já rola quatro meses) – como aconteceu no âmbito nacional, na denúncia dos mais de 600 casos de corrupção no governo FHC, em que o “Engavetador” Geral da República da época, ironicamente “sentou” sobre quase todos eles, e nem a imprensa alardeou com uma capa “FHC sabia” (e nada fez para que se levasse a cabo as investigações).

Como já disse, FHC julgou que eram apenas “intriguinhas” entre parlamentares – com assim ?? Seiscentos casos de “intriguinhas???!!! E o próprio FHC não consegue desmentir o jornalista britânico que o interpela sobre a ausência de investigações das denúncias (que assim não significaria a ausência de corrupção) durante o seu governo (entrevista abaixo no Talk Show da BBC).



Os “caras-pintadas” (da era Collor) foram na hora certa às ruas (o caso, que culminou no pedido de impeachment nas ruas, já tinha sido por mais de um ano extensivamente investigado, julgado numa CPI e enfim condenando o então presidente “rei e não caçador dos marajás”) exigirem a saída do presidente corrupto (que já tinha confiscado a nossa poupança, desemprego e inflação altíssima e ninguém exigiu sua saída até então), mas o que se vê agora é um atropelamento ilegal, típico de lei da selva, “primeiro atira, depois pergunta”, ou seja, não se tem nenhuma condenação, mas o processo de impeachment (fomentado por uma imprensa golpista e partidária, sem nenhum compromisso com a ética e a verdade) já está nas ruas e nas bancadas oposicionistas incendiando ainda mais a polaridade entre as pessoas. 

Assim, como os nossos caras-pintadas não insistiram em continuar cobrando de toda a sociedade uma conduta anti-corrupção em todos os âmbitos da sociedade (também a operação Mãos Limpas na Itália, só fez aflorar mais ainda a corrupção naquele país, vide Sílvio Berlusconi), se continuarmos hipocritamente como acontece agora a exigir nas ruas condenações apenas partidárias e seletivas, a nossa Lava Jato será apenas mais uma mancha suja na história do país, como foi a era Collor (que deu segmento ao governo, igualmente corrupto mas blindado, do FHC, que não queria manchar sua gestãozinha com escândalos e hoje é visto como um “ fake estadista).



Junte a isso a eterna procura do povo por ídolos e o cenário e a história se repete; o poderoso PIG novamente entra em ação, se valendo dessas prerrogativas favoráveis, e a toda hora reinventa um novo super-hiper herói para “nos defender do mal”, produzindo “heróis” nacionais um atrás do outro em fotos de capa estampados dos “super-hiper defensores da lei” (na maioria das vezes, mais vilões do que heróis, vide as capas em destaque abaixo) em semanários lidos pela classe média/alta ...

Ah, dirão os inocentes, mas a classe baixa não lê e não se influencia!!!... Ah sim, “inocente”, mas a classe baixa vê a capa sensacionalista todos os dias no ponto do ônibus ao lado da banca e com uma capa impressionável e influenciável dessas daí debaixo, quem precisa ler o seu conteúdo???!!! (se Aécio tivesse vencido as eleições, com certeza,  hoje estaríamos vendo apenas a falsa auréola de anjinho do Cunha ,graças à revista Veja, e jamais veríamos o tridente e o rabinho entre as pernas do famigerado Presidente da Câmara).

“É um pássaro, é um avião...?”. Não, é mais um novo super-hiper-herói inventado pelo PIG para nos ludibriar mais uma vez... e o pior dessa mídia porca é que, além de escandalosamente denegrir carreiras de pessoas que estão sob investigação, mas ainda não julgados ou condenados (uma prática macabra da era do macarthismo), o mais grave é a midiatização dessas figuras nas suas capas semanais, transformando-os em “salvadores da pátria” ludibriando toda uma população que se arma de justiceiros, e que agora vão para a rua defender seu novo super-herói com sua mágica anti-corrupção, inventado pelo poderoso e não menos corrupto PIG para nos ludibriar (quem não se lembra dos “fiscais do Sarney” hostilizando a todos pelos corredores dos supermercados e demais estabelecimentos?). 

E agora é a vez do mais novo bonitão da hora e justiceiro implacável o super-hiper Moro (ai de quem ousar falar qualquer coisa contra o mais novo dondoco da hora)... Sei não: melhor nos prevenirmos do que (de novo) nos remediarmos... (e como ele não é político, pois a classe toda está desacreditada, nada melhor que um novo justiceiro vinda da Polícia Federal para ludibriar mais uma vez o nosso povo sedente de um herói para salvá-lo mais uma vez). 

E novamente, Porta dos Fundos, agora no esquete James Bond”,  nos prova que, na limitação da nossa telinha Plim-Plim, sem os recursos de uma quarta dimensão para nos deixar ver além do que querem deixar, a verdade  nua e crua pode esconder um cecê e uma inhaca insuportável (uahuahuah). 



Até por sermos todos, sem exceção, falhos, politicamente falando temos que aprender a cobrar apenas a retidão de caráter e honestidade de um indivíduo, independente da vida pessoal do mesmo e em relação a possíveis vícios (é comum dizerem: mas o fulano é alcoolatra, beltrano é cheirador de cocaína, sicrano tem amanteperengano é gay, e por aí vai...), nada disso desmerece um político e sim o seu envolvimento e condutas com situações ilícitas previstas na Constituição para com o seu cargo (no caso das drogas, envolvimento com narcotráfico, por exemplo) e a promiscuidade do dinheiro público com o pessoal (e não sejamos hipócritas, qualquer que seja o valor, seja mil, cem mil, milhões ou bilhões, óbvio).

Outro equívoco dos eleitores acontece em relação ao julgamento diante da tomada de decisões drásticas que tiveram figuras públicas ou históricas que, por contingência de um momento político tiveram que pegar em armas (e outras condutas aparentemente ilícitas, se forem olhadas num contexto isolado, tais como assalto a empresas unicamente para sobrevivência dos revolucionários) para defender um ideal revolucionário em prol de uma maioria massacrada por uma minoria autoritária.

Assim, por exemplo, temos os inconfidentes e o nosso mártir Tiradentes, os nossos guerrilheiros contra a ditadura militar, Malcolm-X pelos direitos dos negros na América, e talvez o representante-mor nessa categoria tenha sido Mandela que foi preso como terrorista (por ter participado das guerrilhas urbanas no seu país após o massacre de Shaperville) amargando 27 anos na cadeia, até ser reconhecido pela sua luta contra o apartheid (segregação racial) na África do Sul, e saiu da cadeia para a seguir ganhar o merecido Prêmio Nobel da Paz e assumir a presidência do seu país nos braços do seu povo que soube reconhecer sua luta nacional.




Mas voltando ao nosso problema mais que crônico, a corrupção, o grande aprendizado que, infelizmente, desaprendemos, é que desde a era Collor, quando os caras-pitadas foram às ruas, deveríamos ter continuado a cobrar sempre investigações de crimes de corrupção não importa se à direita ou à esquerda (e sedimentado isso pelo voto consciente).

Quem quer que olhe de fora (deixando de lado os nitidamente militantes, seja de direita ou de esquerda) percebe que, nos dias em que as ruas foram tomadas por verde/amarelos os pedidos de combate à corrupção eram bem seletivos e direcionados, enquanto nos dias onde se viu vermelho e verde/amarelo ao mesmo tempo, os pedidos de combate à corrupção e investigação eram mais amplos e irrestritos. E a grande mídia (que coloca tais super-hiper-heróis no nosso colo a toda hora) não divulga com a mesma imparcialidade essas manifestações.

Mas,  agora, quem poderá nos defender?? O PIG com sua eterna fábrica de produzir super-hiper-heróis??!! Para eternamente nos ludibriar como massa facilmente manipulável, como “roda de bois mandados” ???!!! E quem poderá nos defender de nós mesmos diante da polarização ofensiva nas ruas, nas redes sociais, no ambiente do trabalho, nos condomínios?? 



E a falsa onda moralista que tomou conta das ruas e da mídia, após os tais grampos em conversas pessoais, particulares e íntimas??!! Os paladinos da (falsa) moral e dos bons costumes” se indignaram: o nosso povo não usa esse tipo de linguajar chulo. Como é que é ??!!

Então, avisem ao (decadente) músico Lobão , porque o tal, num dos seus pouquíssimos shows na atualidade, proferindo palavras de baixíssimo calão (com a adesão de praticamente toda a plateia de fãs bocas-sujas), mudou a letra da música Vida bandida por Dilma  bandida” (e se mostra condescendente e conivente com sua própria corrupção, uma vez que a melodia até pertence a ele, mas a letra é do compositor Bernardo Vilhena que não autorizou a troca da letra e considerou inclusive um ultraje, mas desistiu de levar o caso à Justiça, porque achou que não valia a pena, pois o Lobão é patético”).



“É um pássaro? É um avião?? E agora, quem poderá nos defender (inclusive de nós mesmos) ???”. A verdade é que não há capa mágica, nem cinto de utilidades, a mudança tem que vir da conscientização do que de fato é uma democracia, de entender quais os direitos e deveres de um cidadão em uma sociedade democrática.

E estar ciente que a liberdade não é total e irrestrita numa democracia, a liberdade democrática está condicionada aos parâmetros legais, diretamente ligados à conformidade das leis contidas na Constituição vigente no país, e que não existe nenhum país com 0% de corrupção, apenas nos países em que essa porcentagem é baixa, a corrupção existe tal qual por aqui, mas é minimizada pela punição total e irrestrita.

E Gregório Duvivier, também do “Porta dos Fundos”, nos diverte em uma entrevista enquanto fala verdades nuas e cruas sobre nós, com os nossos patrícios lá da “terrinha”, do outro lado do Atlântico.




E quando as cores nas ruas (antes democráticas na era Collor e agora verde/amarelos versus vermelhos) passam a não mais caracterizar um padrão estético e podem significar garantia (ou não) da integridade física e psicológica de um cidadão transeunte, isso é sinal que as coisas vão muito, muito, mas muito mal nesse país. 

Lima Barreto que o diga, “Triste fim de Policarpo Quaresma” (leia-se, nossa frágil e jovem democracia e a legítima e única voz das urnas) e, de novo, a História da Humanidade sempre se repete” (Maria Bethânia recita “Ultmatum”, de Álvaro Campos, escrito em 1917).




E para refletir: precisamos aprender em conjunto a nos despir de preconceitos, pudores e de sede por poder, e preservar sim a nossa Terra, o nosso único planeta que sabemos habitável, numa união fraternal (não tenho pátria, tenho mátria, mas quero frátria) de raças, credos, direitos e deveres para com o nosso pequenino e frágil pálido ponto azul (abaixo, as sábias palavras do cientista e astrônomo Carl Sagan, assessorado pelas belas imagens do cinema).




Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")

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