Um amigo me mandou a interessante história de uma
pequena e frágil velhinha de 98 anos que, numa reunião de cunho religioso,
quando o pregador pergunta quem estaria disposto a perdoar seus inimigos, foi a única que não levantou a mão, alegando “não ter
inimigos”.
Toda a platéia entusiasticamente aplaude a tal senhorinha, e o pregador então a chama ao palco para dar seu belo testemunho, “afinal chegar aos 98 anos sem inimigos não é para qualquer um”, e eis que, com
extrema dificuldade, amparada pela sua bengala, ela se dirige ao público (todos
ansiosos pelas sábias palavras daquela aparente doce e frágil velhinha) e diz: “Eu não tenho inimigos porque todos aqueles filhos da puta já
morreram”.
Uahuahuah...!!! Eu sabia que a tal velhinha não ia me decepcionar... afinal inimigos
são vitais para nosso crescimento, porque “quem não tem inimigos acaba
estagnado na vida”. Claro que ter amigos é muito mais importante, mas todos nós
precisamos de uns “inimiguinhos” para nos estimular a dar a volta por
cima (não precisa passar por cima do sujeitinho, pois a vida certamente dará
conta disso, mas dar a volta por cima é, no mínimo, vital).
Claro que amigos são de suma importância na nossa vida, eles nos dão o
ombro, é bem verdade, mas os amigos em geral nos acalentam e nos
confortam e, por conta disso, acabamos nos sentindo conformados, o que é um “convite” por parte dos amigos (sem
querer, óbvio) para “estacionarmos” em todos os sentidos na nossa vida; quem realmente nos faz jogar duro para vencermos e ultrapassarmos nossos limites é quase sempre o inimigo que, à espreita, sempre que pode, tenta puxar o
nosso tapete, e inconformados, vamos “atrás do prejuízo”.
Assim, brindemos aos nossos inimigos, pois graças a eles evoluímos porque, “ao nos jogarem no penhasco, nos dão a oportunidade de voar” (ainda mais no meu caso que, como dizem meus amigos, sou um “anjo adorável, rebelde e anarquista”, rsrsrs).
Tenho uma amiga, muito amiga, amiga do peito mesmo, já quase oitentona, adepta ao espiritismo Kardecista, que sempre me diz que eu tenho “mediunidade muito acima da média” e que “os anjos me protegem sempre”. A minha amiga já observou várias vezes como “as crianças inicialmente olham sorrindo em minha direção” mas a seguir elas “mantêm o sorriso não só para mim, mas com o olhar direcionado ao meu redor” (sem que haja, no entanto, ninguém visível ao meu lado).
Depois da minha velha amiga (com sua extrema bondade e sapiência senil) insistir muito nisso, passei a observar e constatar que, nem sempre, mas isso realmente acontece muitas vezes (mas talvez por ser um “anjo rebelde”, como ela mesma diz, acabo cética, dizendo tratar-se de “mera coincidência”).
Segundo minha amiga, “os anjos percebem as pessoas que têm mediunidade elevada” e se aproximam delas “para contatos” e, como vemos no filme “O céu sobre Berlim”, ao som da banda irlandesa “U2” (no Brasil, intitulado “Asas do desejo”, filme que citei no texto “Remakes”), só as crianças perceberiam a presença desses “tais anjos”, por isso ela diz que “as crianças sorriem tanto em minha direção como à minha volta”.
Mesmo ainda cética, o diretor alemão Wim Wenders com seus anjos protetores, do alto da “Coluna da Vitória” (a “Siegessäule”, um dos cartões postais mais famosos de Berlim) nesse tocante e lânguido filme (pura arte e poesia em forma de cinema), quase me convence que minha amiga pode mesmo ter alguma razão,.
Assim, brindemos aos nossos inimigos, pois graças a eles evoluímos porque, “ao nos jogarem no penhasco, nos dão a oportunidade de voar” (ainda mais no meu caso que, como dizem meus amigos, sou um “anjo adorável, rebelde e anarquista”, rsrsrs).
Tenho uma amiga, muito amiga, amiga do peito mesmo, já quase oitentona, adepta ao espiritismo Kardecista, que sempre me diz que eu tenho “mediunidade muito acima da média” e que “os anjos me protegem sempre”. A minha amiga já observou várias vezes como “as crianças inicialmente olham sorrindo em minha direção” mas a seguir elas “mantêm o sorriso não só para mim, mas com o olhar direcionado ao meu redor” (sem que haja, no entanto, ninguém visível ao meu lado).
Depois da minha velha amiga (com sua extrema bondade e sapiência senil) insistir muito nisso, passei a observar e constatar que, nem sempre, mas isso realmente acontece muitas vezes (mas talvez por ser um “anjo rebelde”, como ela mesma diz, acabo cética, dizendo tratar-se de “mera coincidência”).
Segundo minha amiga, “os anjos percebem as pessoas que têm mediunidade elevada” e se aproximam delas “para contatos” e, como vemos no filme “O céu sobre Berlim”, ao som da banda irlandesa “U2” (no Brasil, intitulado “Asas do desejo”, filme que citei no texto “Remakes”), só as crianças perceberiam a presença desses “tais anjos”, por isso ela diz que “as crianças sorriem tanto em minha direção como à minha volta”.
Mesmo ainda cética, o diretor alemão Wim Wenders com seus anjos protetores, do alto da “Coluna da Vitória” (a “Siegessäule”, um dos cartões postais mais famosos de Berlim) nesse tocante e lânguido filme (pura arte e poesia em forma de cinema), quase me convence que minha amiga pode mesmo ter alguma razão,.
Já a repercussão do meu último texto do “Dia dos Namorados” (que agradou em cheio pessoas de caráter e de boa índole, pois se sentiram “vingadas” por conta de dolorosos relacionamentos com pessoas sem compromisso com os sentimentos alheios) é um exemplo de que os inimigos existem para nos impulsionar e aprendermos mais rápido a voar.
Digo isso porque ao colocar um adendo no final do referido texto, o mesmo “deu o que falar”, pois alguém “mordeu a isca” e “vestiu a carapuça” e, tomado(a) por ódio e despeito, não mediu consequências e acionou o Google (responsável pelos blogs) alegando “conteúdos impróprios e ofensivos” no meu texto, o que acabou fazendo com que o referido site bloqueasse momentaneamente o acesso a todo o blog (algumas horas depois da publicação do texto, quando muitos ainda não o tinham lido).
Mas, no fim, “o feitiço virou contra o feiticeiro”, porque a pessoa fez uma propaganda negativa para si mesma (quem quer que tenha sido, provou ser uma “bitch” ou um macho “motherfucker” que brinca com os sentimentos alheios), e em contrapartida tivemos uma propaganda positiva em relação ao blog que foi logo a seguir liberado diante da denúncia vazia, e o acesso ao mesmo triplicado porque todo mundo queria saber o conteúdo do texto. Eu e os publicitários de Fortaleza, da equipe do blog, nos divertimos muito. “Amo muito tudo isso” (uahuahuah).
“Meus anjos estão sempre me ajudando e me protegendo contra o mal” (ou será que é porque eu tenho auto-estima elevada e dou a volta por cima - estamos colocando mais rapidamente o nosso novo site no ar - e não me deixo abater por “gentalha”, como diria a mãe do Kiko, na dublagem clássica brasileira do antigo seriado mexicano “Chaves”, uahuahuah).
Um adendo (antes que eu seja mal interpretada): segundo a minha amiga, sou “um espírito evoluído que não aceita essa condição terrena”, porém deixo claro que sou do tipo brincalhona, mas não desrespeito a crença dela nem a de ninguém, mas continuo cética mesmo depois de ler de tudo sobre religiões e inclusive toda a filosofia espírita de Kardec (talvez seja minha decepção, diante do “apartheid” dos seres humanos egoisticamente reclusos em suas crenças e seus templos, que me desviaram deste caminho e me tornaram uma descrente, mas continuo “espiritualizada sem religião”).
E, na verdade, o que dói mesmo, como dizia Martin Luther King, é que, no
final, “não mais nos lembraremos das palavras duras dos nossos inimigos, mas sim
do silêncio dos nossos amigos” (que foi o que aconteceu comigo, quando fui na época massacrada pelo meu então chefe) e, como na música “Ideologia”, dizia Cazuza, “meus heróis morreram de overdose e meus inimigos ainda estão no
poder” (mas não por muito tempo, no caso do meu ex-chefe, pois a incompetência e imperícia do
fulaninho vêm, pouco a pouco, sendo desmascarada; será que a Justiça existe mesmo?! a Divina e a dos homens??!! tarda, mas não falha??!!).
Um velho ditado (que é atribuído aos chineses) diz: “vida longa aos meus inimigos, para que possam assistir de pé à minha vitória”. E o que não faltam são frases célebres sobre inimigos: “recolha as pedras no seu caminho, faça uma escada e suba, mas não derrube os seus inimigos, apenas faça com que se ajoelhem”.
Outra frase famosa: “meu pavio é longo, como um
pavio de dinamite, para que meus inimigos corram antes que eu os mande pelos
ares”. Outra frase conhecida: “sou um pouco do que os
meus amigos me ensinaram e um pouco do que os meus inimigos me fizeram aprender”. E a frase emblemática que resume esse meu texto: “se você não tem inimigos, aceite um conselho, trate de arranjá-los” (rsrsrs).
No seu livro “A alma imoral” (teatralizado pela atriz Clarice Niskier), o rabino Nilton Bonder nos revela que “imoral é a nossa alma” (e não o nosso corpo), porque é ela que “nos impulsiona a nos rebelar, a romper com as amarras e com o que nos sufoca, e assim evoluir” (não é a toa que me apelidaram de “anjo rebelde” e “adorável anarquista”, rsrsrs).
E para terminar esse texto, deixo os versos de
Frejat: “eu te desejo muitos amigos, mas que em um você possa confiar, e que
tenha até inimigos prá você não deixar de duvidar...”. E mais uma vez, não esqueçam... “tim...tim...um brinde aos inimigos” (afinal, foram eles que me inspiraram esse novo texto, uahuahuah).
Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")
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