Às vezes é tão difícil abandonar o passado..., e então, muitas vezes carentes, caímos nas mesmas armadilhas de antes, dos antigos relacionamentos.
Como cinéfila, adorei a comparação, com as etapas de uma filmagem, que a escritora Marta Medeiros faz ao escrever, com grande sabedoria, sobre reconciliações, que reproduzo abaixo:
"Toda reconciliação é precedida por uma etapa onde o casal, cada um no seu canto, faz idealizações. As frases que não foram ditas começam a ser decoradas. As mancadas não serão repetidas. As discussões serão evitadas.
Na nossa cabeça, tudo vai dar certo: o roteiro do romance foi reescrito e os defeitos retirados do script, ficando só as partes boas.
Mas, na hora de encenar, cadê o diretor? A sós, no palco, constatamos que somos os mesmos de antigamente, em plena recaída".
Se alguém termina um namoro ou casamento, passa um tempo sozinho e depois resolve voltar só por falta de opção, está procurando sarna prá se coçar
Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não havia tanta ansiedade.
Até existe a possibilidade de dar certo, mas a sensação é parecida com a de rever um filme. Numa segunda apreciação, pode-se descobrir coisas que não haviam sido notadas na primeira vez, já que não havia tanta ansiedade.
Mas também não há impactos, surpresas, revelações. Ficamos preparados tanto para as alegrias como para os sustos e, cá entre nós, isso não mantém o brilho do olho."
Se já não há esperança para o relacionamento, e tendo doído tanto a primeira separação, não há porque batalhar por uma sobrevida desse amor, correndo o risco de ganhar de brinde uma sobrevida para a dor também.
É melhor aproveitar esta solidão indesejada para namorar um pouco a si mesmo, e ir se preparando para o amor que vem.
Evite a marcha a ré. Engate a primeira nesse coração."
E complemento a escritora, com Lulu Santos em "Como uma onda" e com Cazuza e Frejat em "Codinome beija-flor", confirmando que a vida é feita de escolhas e, sem dúvida, é melhor escolher deixar as lembranças e recordações onde sempre estiveram e deveriam sempre ficar: no passado.
E complemento a escritora, com Lulu Santos em "Como uma onda" e com Cazuza e Frejat em "Codinome beija-flor", confirmando que a vida é feita de escolhas e, sem dúvida, é melhor escolher deixar as lembranças e recordações onde sempre estiveram e deveriam sempre ficar: no passado.
Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")