Imagina se 2% da população mundial (algo em torno de cento e quarenta milhões de pessoas) literalmente “evaporasse” de forma simultânea e sem nenhuma explicação? Muitos deles bem em frente aos seus familiares e conhecidos. Pois é assim que começa a história ficcional da série americana “The Leftovers” baseada no livro homônimo de Tom Perrota (no Brasil, intitulado “Os deixados para trás”).
A partir do misterioso desaparecimento, a história dá um salto no tempo, mostrando o dia a dia dos “deixados para trás”, três anos depois. O mistério acerca do sumiço repentino é uma incógnita, e muitos (tanto os personagens como os telespectadores) buscam uma resposta que ninguém sabe se ela existe. Enquanto isso, numa fictícia cidadezinha americana, os seus moradores tentam retomar o rumo de suas vidas, apesar das perdas e danos, com seus dramas e crenças, religiões, fé e fanatismo.
A abertura da série “The Leftovers” faz uma curiosa alusão à pintura da Capela Sistina, feita pelo artista Michelangelo Buonarroti. Os afrescos originais pintados, um a um, pelo mestre italiano que viveu no século XV, contam as passagens bíblicas descritas no “Antigo Testamento”.
Tal qual a pintura, que representaria o “arrebatamento divino”, talvez devamos enxergar, por enquanto, a série por partes, cada história seria um fragmento, um afresco do que se quer contar, principalmente dos que foram “deixados para trás”.
E aí, curtiu a série? Assista toda a primeira temporada aqui.
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