Primeiras impressões pós piloto da Supergirl!

Salve salve!
Então na madrugada desta quinta pra sexta, este episódio vazou (em alta qualidade) e após uma infindável tarde pra aguardar as legendas (nem em espanhol eu achei. Rs...)
Assisti, e vou tentar falar sem julgar blz?

A personagem título está bem á vontade no papel, ponto. Aquilo que deixou parecer no trailer que seria algum tipo de “comédia romântica” era só uma impressão, ainda bem.

Para um episódio piloto, o panorama já agilmente montado! Eles não perdem tempo com coisas como “esconder a identidade do resto do elenco de apoio”, o governo sabe sobre ela (existem medidas anti-Kryptonianos desde já), os dois possíveis “sidekicks” dela já sabem do segredo também (em Smallville cada ano era um que descobria.)

A personagem que faz a Alex (irmã de Carol) também mostrou segurança no papel e credibilidade.
Sei que muita gente acha ruim nos fóruns da vida quando faço comparações/paralelos, mas é necessário.

Os realizadores pegaram tudo aquilo que deu certo em filmes e séries anteriores e revisaram.
(Ela salva um avião na estreia, o vilão usa ultrassom pra desafiá-la... “Por alto e avante!”...)
Os efeitos especiais estão legais, as lutas estão convincentes. Os produtores acertaram em fazer com que a origem dela fosse similar a de Kal-El (eles partiram de Krypton no mesmo dia).


Supergirl sempre que teve boas fases, era quando sua revista era “revista satélite” do Superman (principalmente na última fase pré 52, quando Jeph Loeb tinha trazido a personagem de volta.)
Mesmo num orçamento e um canal maior, seria problemático (acredito) introduzir elementos como Argo City ou Kandor (cidades INTEIRAS que sobreviveram á explosão do planeta.)

Então é isso, Aliens perigosos vieram da Zona Fantasma (sendo monitorados pelo DOE, Departamento de Operações Extranormais) e existe uma organização que se prepara em combatê-los (se eles são braço do Argus ou do Star Labs, só podemos especular por enquanto.)

O formato “caso da semana” já tem uma desculpa (que nem os Metahumanos de Flash ou os “Afetados por meteoro” de Smallville.)
O que considero válido numa iniciativa de uma série como essa é que Supergirl sozinha é basicamente uma “Tábula Rasa”, uma folha em branco.

O seriado sabe que bebe duma fonte aparentemente comum e inesgotável (Superman, Planeta Diário e Kryptonita todos conhecem desde que o mundo é mundo.)
Eles não tem que se prender necessariamente a uma época ou versão específica (Supergirl dos Novos 52 eu desisti na terceira edição) muitos elementos que aparecerão na série são retirados de diversas fases das HQS (o próprio Vilão Vartox pro grande público é praticamente algo inédito.)

Uma coisa que espero que não se torne “lugar comum” na série é eles falarem de Superman todo santo episódio (que nem faziam com Jonh Connor em “Sarah Connor Chronicles” falando dele como se fosse um santo intransponível.)

Mas vamos ver. Fiquei bem animado com este piloto. Aguardei até assistir antes de me pronunciar e agradeço que não é nada do tipo “Supergirl na escola”.

Ah, mais uma coisa: ela atuando é bem mais bonita que as fotos de divulgação.


Pro alto e avante!

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