Gilmore Girls é minha série favorita da vida. E, diferente da maioria, eu comecei a assistir recentemente, em 2015, e assim que acabei a sétima temporada soube que haveria um revival. Me considero uma Gilmore Girl desde o primeiro contato com o primeiro episódio. E desde então, a série me acompanha, me faz rir, me faz chorar, e me ajuda até com decisões pra vida.
Ontem, como toda(o) fã, eu tava grudada na tela da Netflix assistindo A Year In A Life. Posso dizer sem medo nenhum de admitir, que chorei desde a abertura até o último segundo. Como foi incrível ver novamente aquela fonte no fundo preto, acompanhar a novos episódios e saber como estavam nossas garotas.
Os episódios foram liberados as 6h da manhã, e eu não dormi de ansiedade. Tô falando sério!
De 5h da manhã (meu notebook está com horário de verão, HA!), só fui dormir quando acabei de ver tudo, e não tive nem um pouquinho de sono, pelo contrário, a empolgação de vê-las de novo, foi o que me manteve insone. Nem uma outra série seria capaz de fazer isso.
Sou também de uma cidadezinha de interior pouco menor que Stars Hollow, e me vejo muito nelas. Tanto em Rory, quanto em Lorelai, e também em Emily. Mamãe também me criou praticamente sozinha pois aos meus 8 anos de idade, meu pai faleceu, e minha relação com ela também é bem próxima. Gostaria de ter crescido com Gilmore Girls como a maioria dos fãs.
Ver Rory com a idade de Lorelai quando a série começou, mais velha que eu, e com a vida tão bagunçada quanto a minha quando a série começou me deixou emocionada. E o que decobrimos no fim do episódio (quem viu entende) me deixou na esperança de ter novos episódios. O funeral de Richard também me deixou extremamente comovida, e me levou a lembrar de momentos de minha própria vida.
Foi como rever velhos amigos depois de quase uma década! Kirk, Lane, Michel, Sookie, Dean, Paris. Todos meus velhos amigos, que nunca saíram da tela, mas sempre me deram as melhores lições acompanhadas de boas gargalhadas ou até mesmo de algumas lagriminhas.