Machismo e mulheres antifeministas: o "mi-mi-mi" de Francis "das couves"




Em tempos de busca incessante por sucesso fácil e imediato, faz-se de tudo para se alcançar fama instantânea. E, em tempos de deturpação de conceitos (principalmente relacionados a machismo e feminismo), a web é um “prato cheio”.

Um amigo (num grupo de whatsApp) posta um vídeo de uma loira (que mais tarde descobri tratar-se de uma tal de Francis “não sei das quantas”) que começa assim o seu famigerado discurso midiático na web: “precisamos do machismo...”; e, a partir dessa premissa, a tal brasileira (apesar do nome, infelizmente, a fulana é nossa conterrânea) totalmente sem noção”, vai enumerando um monte de justificativas que, segundo ela, são “argumentos e estatísticas” que explicariam a tal “necessidade do machismo”...

Os argumentos da tal loira, praticamente uma Francis “das couves” (equiparando a insignificância da mesma com um “Zé das couves”) são tão insanos que beiram o ridículo; as estatísticas, que a dita cuja expõe, podem até ser verdadeiras (porcentagens e mais porcentagens), mas nada têm a ver com o argumento inicial da tal “necessidade do machismo” (muito pelo contrário) e da sua clara e equivocada bandeira antifeminista.

O feminismo luta pelos direitos da mulher (contra a violência sexual e doméstica, contra o assédio sexual no trabalho e na rua, contra a discriminação profissional e salarial) e visa acabar com o machismo porque este não serve nem à mulher nem ao homem; o machismo é prejudicial para toda a sociedade, independente do gênero, mas cabe ao homem (e não à mulher) lutar pelas injustiças que o machismo proporciona para a população masculina (a mulher pode participar, mas não é sua obrigação, e vice versa).

“Homem não chora”, “homem não pode se mostrar sensível”, “homem é sexo forte”, são todos conceitos machistas rotulados por uma sociedade visivelmente cruel e preconceituosa, também com os homens. A bela propaganda da “Sprite” (ao som de “To love somebody”, dos Bee Gees) mostra claramente como a sociedade machista enxerga a atitude de um homem emotivo nos cuidados com sua filha (mas, como na bela mensagem do comercial, um homem feminista e sensível simplesmente desdenha desses ridículos preconceitos machistas). Lindo esse comercial!!!



A fala da tal loira desprovida de massa cinzenta é, no mínimo, hilária (para não dizer imbecil), pois ela enumera uma série de injustiças relacionadas ao homem (sim, dezenas de injustiças que ninguém pode questionar), mas que nada têm a ver com mulheres e muito menos com o feminismo.

Aliás, muito pelo contrário, as injustiças masculinas, que a dondoca cita, são provocadas sim por séculos e séculos de pensamentos, atitudes e conceitos machistas (inclusive o dela) que se adentraram na vida privada, pessoal, profissional e jurídica da nossa sociedade. Mas infelizmente esse pensamento não é só dela, conheço mulheres que acreditam que se as mulheres podem se declararem feministas, então o homem pode sim também se declarar machista. Não, queridas mulheres, a sociedade já é cronicamente e historicamente patriarcal e machista, portanto não há nenhuma bandeira a ser erguida por eles.

E, insisto, a luta pelo término dessas injustiças é dever do homem (e não do feminismo e/ou da mulher feminista, como querem deturpar os antifeministas, inclusive como branda a tal loira sem noção) lutar por seus direitos (como as mulheres assim o fazem) e ajudar a acabar com o machismo que mantém essas leis tão injustas também ao homem.

Descobri que a tal Francis é a mesma de outro vídeo que “viralizou” na internet, quando a mesma discorre sobre “relacionamentos com os homens”, onde ela diz que a “traição é intrínseca do macho, está no DNA deles”, praticamente comparando o homem a um bicho irracional (“homem tem aquela coisa de caçador, de predador, de instinto animal”, diz a tal Francis no seu vídeo). Não tive dúvidas depois de ouvir mais essa sandice: trata-se de mais uma oportunista da web que quer ibope fácil com o sexo oposto (ou melhor, com o homem machista, este sim contribuinte para a manutenção desse mundinho sexista, que privilegia um gênero em detrimento do outro).

E, não satisfeita, ela diz, no tal vídeo, que “os homens nos traem sim, mas eles são legais” porque, segundo a tal Francis das couves, “eles nos dão presentes, nos dão chocolate, levam a gente prá passear, prá viajar...”; só faltou dizer: “nos dão um osso para roer”... (uahuahuah). Tanta asneira advinda de uma mulher. Lamentável !!! Vergonhoso !!!

A tal Francis, de sobrenome irrelevante (“whatever”), se coloca como uma perfeita vadia de luxo (diz, inclusive, que já “traiu todos os seus ex”, mesmo alegando que “traição faz parte do DNA do homem”) e que aceita ser traída (e alega ter se arrependido de ter traído bela jogada de marketing) desde que o otário (aqui o termo é meu, mas subentende-se assim as palavras dela, nas entrelinhas) pague suas contas, lhe dê presentes e quem sabe o que mais (como comentou um internauta com toda razão após ouvir tanto disparate: “quem nasceu Francis, nunca chegará a Dove”, uahuahuah).

Óbvio que “os machistas de plantão” foram todos eles só elogios para ela (como bem planejado por ela, seu ibope na web disparou entre os homens machistas), mas há comentários hilários de mulheres e também de homens (“Thank, God”) indignados com a falta de noção da tal, que foi execrada como “loira burra” (e daí “prá baixo”); o mais interessante foi o comentário de homens que referem que a mesma é desprovida de inteligência e de discernimento (o comentário de um dos homens foi exatamente considerá-la uma “aproveitadora de machos”, rebaixando-a a uma “cadela com um papo mole que enrola e explora homens em troca de grana fácil”).

Infelizmente esse machismo enraizado ainda está disseminado por toda nossa sociedade, como acabamos de presenciar a baixaria que foi o debate em Recife sobre o belo e sensível filme “Que horas ela volta ?” (aplaudidíssimo, e premiado, dentro e fora do Brasil), quando a cineasta Anna Muylaert foi grosseiramente interrompida por dois colegas de profissão (os cineastas Lírio Ferreira e Cláudio Assis) com um “show” dispensável de machismo, sexismo e gordofobia  (direcionados tanto para a cineasta como para a protagonista do filme, a atriz Regina Casé).



O mesmo ataque ao peso corporal (em detrimento ao talento artístico) sofreu a comediante americana Amy Schumer que reverteu a seu favor tais disparates machistas, e hoje parou de brigar com sua silhueta e ainda usa do humor afiado para defender causas feministas (no esquete abaixo, ela denuncia o congresso americano formado só por homens que decidem questões inerentes às mulheres, como acontece também aqui no Brasil)  no seu programa “Inside Amy Schumer” (premiado no Emmy deste ano) e ensinar as mulheres a se respeitarem e a amarem o seu próprio corpo. Ela é também a protagonista da comédia romântica Descompensada   (Trainwreck) lançada recentemente, ao lado do ator/comediante Bill Hader e do jogador de basquete LeBron Jason.



E o Porta dos fundos divertidamente mostra na esquete "Peso" como o mundo machista exige da mulher a dupla jornada de trabalho, cuidar dos filhos, levar na escola, fazer compras, cuidar das contas da casa, além de ter que seguir o padrão de peso ideal para agradar a sociedade machista, porque o marido só quer saber de jogar Playstation e assistir a mesa redonda da ESPN” (dura realidade).




E, voltando ao tal vídeo, sobre “necessidade de machismo”, a loira desmiolada alega que “de 11 mortes por violência, 10 são homens” – se correta, com certeza essa é uma estatística de “violência de homem contra homem” (portanto não se pode comparar, como quer fazer parecer a tal Francis, com estatística de “violência de homem contra mulher”, que é uma das bandeiras do feminismo); e é exatamente o machismo e, detalhe, são as mulheres machistas (e não as feministas) que ajudam a a fomentar e aumentar essa estatística de violência de homens contra homens.

Pois é esse mesmo machismo (e essas mulheres machistas que alegam que “homens têm instinto animal”) que exige que homem que é homem não pode levar desaforo para casa” (seja no trânsito, no trabalho, na rua, no bar, na boate), instigados por mulheres machistas que cobram de seus homens tais atitudes, desafiando-os  a “tirar satisfação com outro homem” (quem nunca ouviu frases do tipo “você não vai fazer nada?”) num claro desafio da suposta virilidade do seu macho.

Ao contrário, as mulheres feministas buscam acabar com esse machismo que faz com que os homens se sintam na obrigação de “mostrar suas esporas para outros galos de briga, em defesa do sexo frágil”, o que com certeza faz a estatística da violência masculina ser tão alta.

Não satisfeita, a tal loira “sem noção” continua: “90% das brigas judiciais por guarda dos filhos e pensões são ganhas por mulheres”. Sim, com certeza essa estatística deve estar correta, mas “querida” Francis das couves, se você conseguisse botar essa sua massa cinzenta para funcionar, você perceberia que também é o machismo que ainda faz essa estatística continuar desfavorável aos homens, porque infelizmente muitos homens ainda são apenas meros reprodutores e se esquecem dos seus filhos após a separação conjugal.

Ainda, provavelmente, apenas 10% dos homens se responsabilizam pela educação dos filhos,  e ao se divorciarem 90% deles se esquecem dos seus deveres de pai, e assim apenas por isso, ainda 90 % das mulheres que ganham na justiça são as que, por conta também do machismo, são transformadas em donas de casa sem salário e sem profissão, e não têm como se sustentar nem a si própria nem aos filhos porque sacrificaram suas vidas e suas profissões para servir aos filhos e ao marido machista, que agora a traiu com a secretária, porque afinal “está no DNA do macho trair” (é uma perfeita idiota essa tal Francis).

E a tal loira “descerebrada” continua: “licença paternidade de 05 dias para os homens” – sim, com certeza, essa é ainda uma infeliz realidade, e ainda vai continuar assim por muito tempo (ainda mais com essa loira vangloriando o machismo), pois a grande maioria dos homens, graças ao famigerado machismo, ainda não consegue se livrar da pecha de que “homem não troca fralda, homem não lava louça” e a maioria deles usa esses 05 dias de folga apenas para “bebemorar” com os amigos no bar da esquina a chegada do novo rebento da família,  ou seja , o machismo ainda impede que o homem divida as tarefas domésticas com o recém nascido (óbvio que isso está mudando lentamente, mas ainda são as avós, as tias e demais mulheres da casa que se revezam para ajudar a cuidar do bebê).

O feminismo ao buscar igualdade salarial, igualdade nos deveres domésticos para com os filhos (inclusive nas tarefas escolares dos filhos, na participação efetiva no currículo e nas reuniões de pais e filhos na escola e por aí vai...) tenderá a mudar essas estatísticas hoje ainda aparentemente injustas com os homens.




E a tal loira vai enumerando um monte de estatísticas e vomitando um monte de asneiras contra as mulheres e contra o feminismo e não percebe que praticamente todos os seus argumentos se contradizem com o seu famigerado título inicial do vídeo (“precisamos do machismo”), pois tudo que ela enumera (cinco anos a mais na aposentadoria para os homens do que para as mulheres, menos homens nas universidades, falta de investimentos em políticas sociais para os homens) são consequências do machismo cronicamente enraizado na nossa sociedade.

Machismo esse que coloca o homem num pedestal, o tal sexo forte que tem que “dar o suor sem reclamar” (exército obrigatório, tempo maior para aposentadoria), o mesmo machismo que por um lado protege o sexo frágil (mulheres são isentas da obrigatoriedade de serviço militar, a licença maternidade mais do que justa de 180 dias por conta da cesárea, da amamentação, dos cuidados com o bebê), mas por outro lado é a mesma cultura machista que paga menor salário a mulheres numa mesma profissão, ou mesmo exclui mulheres de cargos de chefia, e é o mesmo machismo que faz com que as mulheres que trabalham fora ainda tenham uma jornada dupla com o lar e os filhos ao voltarem para casa (daí mais horas de trabalho e consequentemente menor o tempo de aposentadoria).

E a loira termina o tal vídeo dizendo que as mulheres feministas ficam de “mi-mi-mi”, cheias de exigências (que têm se revertido em vitórias e conquistas) enquanto os homens são penalizados, como se todos as injustiças contra eles fossem culpa das mulheres, e não deles mesmos que não lutam por mudanças nem nada exigem para reverterem as injustiças da cultura machista contra eles. Ora, se as mulheres lutam por seus direitos e os homens não, qual o objetivo da comparação com as mulheres das atitudes dos homens num mundo exclusivamente machista?

Ou seja, a tal Francis não tem noção, é um descerebrada, lesada “de pai e mãe”, e infelizmente ela não é a única mulher equivocada em relação ao conceito de feminismo (isso sem falar no preconceito antifeminista dos homens machistas em geral).

Nem homens nem mulheres precisarão no futuro do feminismo, mas apenas quando não mais existir o machismo, e homens espertos já perceberam que se tornar femininistas é o grande lance porque o feminismo exige cada vez mais que homem seja mais humano e mais sensível, que o homem possa chorar sem ter que ter vergonha do que outro macho possa pensar dele, que o homem não precisa desafiar outro para ser considerado macho e viril.

Mas, felizmente (e diferente da nossa tal brasileira desconhecida Francis), verdadeiras mulheres estão cada vez mais no contra-ataque (no bom sentido): a atriz Carey Mulligan tem orgulho de se declarar feminista principalmente depois do seu papel no recentemente lançado filme “As Sufragistas” (sobre a luta das mulheres pelo direito básico ao voto no início do século XX) e agora a atriz vem posando para fotos para a campanha inglesa “50:50 Parliament”, campanha esta que pleiteia igualdade no número de homens e mulheres no parlamento britânico.




É o feminismo que está liberando o homem para que possa usar brinco ou se depilar se quiser, sem ser chamado de “afeminado” pelo mundinho machista, que possa brochar sem perder a virilidade, que possa ter liberdade de ficar apenas com quem ele quiser numa balada, sem ter que ouvir os amigos machistas o rotularem de “banana” por não querer ficar com quem estiver a assediá-lo na balada em questão.

Homens espertos já perceberam que o machismo só os reduzem, só os fazem sentirem-se inferiores a outros homens se comparando entre si. É o machismo e são as mulheres machistas (e não as feministas) que cobram “que tamanho é documento”, e é também o machismo que instiga as mulheres a buscarem silicones e dietas milagrosas para serem apreciadas e aprovadas pelo mundo machista.

Gilberto Gil, em Super-homem, nos idos anos 80, já havia percebido que o mundo masculino jamais poderia ser completo, sem a porção mulher que todo homem resguarda no seu íntimo”, o imbricamento entre o homem e a mulher, o feminino como complementação do masculino e vice-versa, o masculino e o feminino como duas qualidades essenciais ao ser humano (sábias palavras de Gil).





É o machismo (e não o feminismo) que leva ao estupro de homens nas penitenciárias, que faz com o que o homem seja obrigado a confrontar-se com o outro, a disputar como um animal irracional o domínio por território como um leão da selva. É o machismo que enxerga a menina de 10-13 anos  como a novinha”, como sensual mesmo as com roupas escolares, ainda com corpo de criança, numa clara apologia ao estupro de meninas em tenra idade.

E é o mesmo machismo que não vê nada demais no homem que coloca o pau prá fora para mijar no muro em eventos populares (eu mesma já perdi a conta de quantas vezes tive que desviar dessa cena esdrúxula na rua, isso sem falar nos que vivem coçando o saco livremente pelas ruas), mas quando se trata da mulher, condena a vítima de estupro alegando que é a mulher a provocadora sexual e merecedora de ser estuprada apenas por estar com um decote ou uma minissaia.

Já os homens feministas espertamente perceberam que o machismo é uma erva daninha nas nossas vidas, tanto para os homens como para as mulheres. É o machismo que os fazem rivais no trânsito, que leva homens ao suicídio quando sofrem falência financeira ou são humilhados socialmente quando perdem o emprego ou são sustentados por suas mulheres.




Outra atriz declaradamente feminista é a bela americana Emma Watson que, como embaixadora da “ONU Mulheres”, participa ativamente da causa feminista, na campanha “Eles por Elas”, desafiando governos, universidades e grandes corporações a promoverem ativamente a igualdade dos gêneros. E ela insiste em mostrar que feminismo jamais esteve contra os homens, que o machismo e o feminismo não são opostos, que o feminismo jamais pregou agressividade ou ódio aos homens, como equivocadamente divulgam negativamente o feminismo nos dias de hoje.

E a jovem atriz feminista convoca os homens, no discurso pelo movimento HeforShe”, na ONU, para participarem ativamente do movimento feminista (que luta pela igualdade de gêneros), para que o machismo (que visa a soberania dos homens, em detrimento de ambos os gêneros) seja banido, e assim tanto homens como mulheres serão menos oprimidos e injustiçados por todo o mundo.





Na lista das feministas mais ativas também estão a jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz, a paquistanesa Malala Yousafzai, a atriz Cate Blanchet  e a atriz Reese Whiterspoon. Essas duas últimas desafiaram jornalistas machistas que insistiam em fotografar suas unhas e suas silhuetas no tapete vermelho ao invés de perguntarem sobre seus anseios e conquistas profissionais ( como eles o fazem com os astros masculinos). Isso é bem típico do mundinho machista, como bem mostra o vídeo abaixo sobre “frases que só as mulheres ouvem”.




Também a atriz Patrícia Arquette no seu discurso no Oscar 2015 reivindicou salários iguais para a mesma profissão, independente do gênero. Não, caríssima Francis “das couves”, mulheres de verdade não precisam do machismo, e nem mesmo homens de verdade precisam do machismo, e quando conseguirmos vencer o machismo (inclusive o machismo de mulheres como você)  não mais precisaremos do feminismo.

Mas enquanto existir o machismo enraizado nos homens (que muitos até inocentemente nem percebem) e principalmente enquanto mulheres equivocadas como você persistirem nesse discurso antifeminista e pró-machista, infelizmente precisaremos (e muito) do feminismo, pois só o feminismo é a favor dos homens, mas a favor de homens com H maiúsculo e a favor de mulheres com M maiúsculo (e não de mulherzinhas como você, que vivem de “mi-mi-mi” na web para se dar bem com homens machistas).



O feminismo luta a favor das mulheres, e até de mulheres como você, Francis das couves, pois graças ao feminismo você hoje tem direito ao voto, e com suas unhas postiças impecáveis e toda artificialmente siliconada você também tem o direito de ir para a internet postar vídeos ridículos como esses (e não ser queimada em praça pública, como foram no passado as verdadeiras e relevantes mulheres revolucionárias). E ainda temos muito o que lutar, começando nas nossas casas principalmente com os nossos meninos homens, condenando piadinhas de gênero desde cedo no meio familiar, e continuando nas escolas com os educadores fazendo o mesmo.

Em tempo: costumo postar vídeos que tenham qualidade e que nos tornem melhores como seres humanos, o que não é o caso dos vídeos da tal Francis de sobrenome irrelevante; assim quem quiser conferir a cretinice dos vídeos dela, é só acessar no “youtube” com o título “Francis, precisamos do machismo” (que fatalmente será encontrado por lá). E aproveitem e dêem os “parabéns” a essa tal Francis (que nunca chegará a Dove) pelo desserviço prestado à nós mulheres (e, indiretamente, também aos homens).

E, para reflexão de todos nós, homens e mulheres de verdade, realmente preocupados com a crueldade do machismo sobre nossas crianças, sejam meninos ou meninas, deixo o belo vídeo Dear Daddy (Querido papai), confirmando, infelizmente que, ainda nos dias de hoje, nós não nascemos mulher, e sim temos que ainda lutar (e muito) para nos tornamos mulher”, como bem percebeu Simone de Beauvoir que éramos O Segundo Sexo”, ainda na década de 50 (e, infelizmente, ainda somos) - Querido papai, eu nascerei menina...faça de tudo que puder para que isso não seja o maior perigo da minha vida.




Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")

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