Como sempre, “quem decide” qual será o tema da semana por aqui “no meu espaço” é a inspiração que “brota” no meu dia a dia de labuta ou de lazer, e como, em geral, “tudo a minha volta me leva ao mundo do cinema” nada mais inspirador que a própria sétima arte nos meus entretenimentos de fins de semana.
Ou seja, se no meu dia a dia me provocam, por exemplo, politicamente... lá vem a sétima arte para me salvar dos intolerantes que não aceitam opiniões diferentes das deles (e olha, como têm à solta esses tipinhos de asnos nesses últimos tempos). O lado chato é que, às vezes, tenho ímpetos de mandar o idiota intolerante à merda, mas respiro fundo e conto até dez – me rebaixar à insignificância do(a) dito(a) cujo(a)? – e assim desisto.
Na verdade, na maioria das vezes, desisto (mas, às vezes, a tal pessoinha “implora” para ser mandada para “aquele lugar”, então faço-lhe este pequeno favor) porque, no fundo, esses “idiotas de raiz e neo-idiotas” (que citei no texto anterior, aproveitando o tema da escritora gaúcha Márcia Tiburi em “A arte de escrever para idiotas”) me rendem textos muito interessantes, tal a inspiração quando sou provocada (não é à toa que me apelidaram “adorável anarquista”).
Mas isso aí é papo sério (mas, mesmo assim, eu me divirto quando cruzo com esses tipinhos no meu dia a dia, principalmente aqueles que se enquadram na categoria “brochada da inteligência”, uahuahuah), e hoje o assunto aqui é pura diversão. E quer melhor diversão que cinema, música e dança???!!!
Assim, a inspiração também logo me chega se, num papo informal, rola cinema que, por sua vez, acaba levando a outros assuntos igualmente sedutores como a dança e a boa música, tais como o velho e bom “rock and roll” que, por sua vez, tem a ver com esportes também interessantes como surf, esqui, salto livre (e eu, de vez em quando, me aventuro em alguns desses esportes).
E tudo isso me faz lembrar praia, mar, montanha, e a minha querida “Nickity” (para quem não sabe, esse é o apelido carinhoso da minha cidade adotiva Niterói) tem tudo isso, e uma coisa vai puxando a outra (só não combinam com funk, vulgo “música e dança de cachorra” ou com sertanejo, vulgo “sofrência ou música de corno” ou com os rotineiros, repetitivos e chatos assuntos de sempre como “novela, futebol e BBBs”, aff...).
E neste último fim de semana não foi diferente, aliás, foi algo inusitado porque fui parar num karaokê (já tinha ido a alguns, inclusive num cruzeiro de navio, mas nunca participo pois sou boa dançarina, mas minha afinação...tss...tss... tss) por conta da comemoração do aniversário de um amigo do trabalho.
E, para minha surpresa, apenas o aniversariante conhecia o filme “Duets” com a famosa dupla Lewis/Paltrow que, num concurso de Karaokê (o tema principal do filme), canta uma das músicas da trilha sonora (a atriz Gwynet Paltrow e o cantor/ator Huey Lewis arrasam cantando “Cruisin”) e daí decidimos, nós dois (eu e meu amigo) “pagar esse micaço” ao vivo e a cores, sem nenhum ensaio prévio (mas até que a platéia curtiu e cantou junto, foi hilário).
E assim, para dar uma relembrada homérica e uma dica aos “desavisados” em matéria de cinema, surgiu o tema deste animado texto (porque, se você for como eu, vai querer dançar e cantar de tudo um pouco). Além do cinema, a dança e a música são minhas outras grandes paixões, e assim, quando se juntam, o filme passa a ser, para mim, irresistível.
Muitos deles não são necessariamente musicais, e muitas vezes não foram nem mesmo “blockbusters”, mas acabaram “marcando”, por conta de uma determinada música (e/ou dança) que passa a ser um “protagonista” à parte. Assim, seguem mais e mais dicas (em tempo: quem achar que vai “perder a graça” assistir às cenas previamente, então deixe para assisti-las só no filme.
O filme “Duets” (de 2000) praticamente é uma “sessão da tarde” sem grandes pretensões, mas irresistível por conta de algumas performances musicais. Além de “Cruisin”, no mesmo filme, os atores Paul Giamatti (de “Sideways”) e Andre Braugher cantam o clássico “Try a little tenderness”, do famoso cantor americano de soul Otis Redding.
E essa mesma famosa música (“Try a little tenderness”) pode ser ouvida também em “A garota de rosa shocking” (“Pretty in pink”, dos anos 80), na ótima e hilária performance do ator Jon Cryer (hoje bastante conhecido como Allan, o “irmão” do agora falecido personagem de Charlie Sheen, na série americana “Two and half men”).
O filme “Pequena Miss Sunshine” (Oscar de melhor roteiro original em 2006), além de prazeroso de assistir, com a hilária, excêntrica e desajustada família de uma menina de 7 anos (que quer ser “miss” na sua pequena cidade), tem a cena hilária da menina que aprende com o avô uma coreografia digna de um “inferninho” e assim apresenta a música “Superfreak” num concurso extremamente moralista (e brega, diga-se de passagem) de uma cidade interiorana americana.
E, o legal é que, o que não falta é gente imitando as cenas desses filmes (eu e o meu amigo pagamos esse mico também imitando, ou melhor, tentando imitar, “Duets”).
E, o legal é que, o que não falta é gente imitando as cenas desses filmes (eu e o meu amigo pagamos esse mico também imitando, ou melhor, tentando imitar, “Duets”).
Tem filmes que são bem “médios” em termos de conteúdo, como algumas comédias, dessas estilo “rasgadas”, mas uma cena com determinada música combina tanto, que faz parte de toda a graça do filme, como a hilária cena do ator Terry Crews em “As branquelas” (“White Chicks”), cujo personagem “prá lá” de másculo adora a música (bem ao estilo patricinha) “A thousand milles”.
Já em “De repente 30” (“13 going on 30”) a atriz Jennifer Garner faz uma divertida performance de “Thriller” (do Michael Jackson) com o ator Mark Rufallo (eu inclusive, assim como a personagem do filme, já “inaugurei” pista de dança, uma vez que ninguém se aventurava, e então... e, modéstia à parte, neste quesito sempre faço sucesso, rsrsrs).
O ator Hugh Grant também é um dos que marcam seus personagens com cenas dançantes – quem disse que “homem não dança??” (e esse, além de bonito e charmoso, dança demais) – como em “Simplesmente amor” (“Actually love”), no papel de um primeiro ministro inglês, “prá lá” de descontraído para o cargo, dançando ao som da famosa e dançante música “Jump for my love”. E aqui também todo mundo já imitou a famosa cena (kkk, mas ninguém superou o charme do galã).
E o ator Matthew Broderick também ficou famoso numa cena dançante com a música dos Beatles “Twist and shout”, no divertidíssimo “Curtindo a vida adoidado” (“Ferris Bueller's day off”).
A famosa música “I Say a little prayer for you”, de Burt Bacharat, vira “declaração de amor” do amigo gay (o ator gay Rupert Everett) de Julia Roberts, sob o olhar desolado de sua verdadeira paixão, papel do ator Dermot Mulroney, em “O casamento do meu melhor amigo”.
E a música “Day, oh! (Banana Boat Song)” faz parte de uma das cenas marcantes do filme “Os fantasmas se divertem”(“Beetlejuice”).
Longe de se enquadrarem em musicais e/ou campeões de bilheterias, esses filmes marcam pelas cenas dançantes que ficam eternamente em nossa memória.
E, para fechar, deixo cenas dançantes de vários outros filmes famosos (que incluem “Flashdance”, “Dirty dancing”, “White nigths”, “Let's dance”, “Singing in the rain”, “Grease”, “Saturday night fever”, “Billy Elliot“, “Moulin Rouge” e tantos outros) num “mix” animadíssimo ao som da famosa “Footloose”.
Dançar é que é a minha praia (e se você for como eu, não vai resistir a esse mix, vai dançar também), mas já está prometido, eu e meu amigo combinamos ensaiar antes para um próximo “duet”.
E, para fechar, deixo cenas dançantes de vários outros filmes famosos (que incluem “Flashdance”, “Dirty dancing”, “White nigths”, “Let's dance”, “Singing in the rain”, “Grease”, “Saturday night fever”, “Billy Elliot“, “Moulin Rouge” e tantos outros) num “mix” animadíssimo ao som da famosa “Footloose”.
Dançar é que é a minha praia (e se você for como eu, não vai resistir a esse mix, vai dançar também), mas já está prometido, eu e meu amigo combinamos ensaiar antes para um próximo “duet”.
Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")
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