WOLF MOON #1
Roteiro: Cullen Bunn
Arte: Jeremy Haun
Capa: Jae Lee e Jeremy Haun
Data: 03/12/2014
Amigos, estou de volta com as minhas férias não planejadas! Deixei muitas coisas em atrasos, mas vocês sabem que eu consigo alcançar rápido.
Começando... Alguns meses atrás eu dei notícia sobre esse quadrinho, falando as informações gerais e prometi review. Aqui está!
Eu gosto de lobisomens. De todas as criaturas sobrenaturais, eles são meus favoritos. Então basta ter lobisomens que estou lendo, assistindo ou até mesmo ouvindo. Foi esse fator que me atraiu pra Wolf Moon, também foi fato de ser do selo Vertigo, que vem sendo apagado pela Image Comics nos últimos tempos, e aí eu pensei: "Será que agora vai?". E foi.
Nessa primeira edição, Cullen Bunn não faz rodeios. Apresenta quem é o principal e o porquê e, pra minha surpresa, já põe o bicho pra matar uma lanchonete inteira. Interessante o contraste aqui com outros quadrinhos de terror que gastam edições pra apresentar o vilão. Bunn sabe que está tratando de lobisomens, criaturas ferozes que por onde andam há sangue e destruição. Então nada mais certo do que ir direto ao ponto.
Ele nem terminou as batatas. |
Na história somos apresentados para Dillon Chase, um cara normal que teve a família atacada pelo The Wolf (O Lobo). Junto com ele, acredito que seja, sua namorada, Cayce que também parece que foi afetada pelo The Wolf. Coisa que iremos descobrir pelas outras edições.
Dillon sai por aí na caça do The Wolf querendo dar um fim nele, mas cada vez ele parece estar mais ligado a criatura. E ele a segue até um cidadezinha tipo Stephen King no interior do Kentucky, chamada Dover's Creek. A criatura está lá como também o sangue e tripas de vários habitantes.
Eu sei que geralmente faço um percurso inteiro por entre as páginas, mas aqui ele simplesmente joga tudo que ter que ser mostrado pra você. Esse resumo é literalmente o que acontece na edição. Em outras palavras, é um história de terror sem rodeios e sem brincadeirinhas. É como um band-aid, você tira e pronto.
Não tem band-aid que conserte isso. |
Agora, a primeira vez que li sobre o plot do The Wolf, eu fiquei com um nó na cabeça, A notícia dizia que: "a maldição do lobisomem pulava de pessoa em pessoa". Primeiro, eu não quis aceitar e segundo, eu não entendi. Mas tudo bem, aqui é tudo explicado.
A maldição é como uma entidade que possui pessoas aleatórias na noite de lua cheia. Pode ser qualquer um. E quando ela chega, ninguém está a salvo. Familia, amigos, parentes, atendentes do McDonalds... Ninguém. E quando termina, o hospedeiro tem que viver com as memórias do que fez, e o Bunn lembra isso com uma frase que eu, particularmente, achei sensacional:
"The Wolf doesn't just reshape flesh and bone. It rephapes lives".
Algo do tipo: "O Lobo não modifica somente carne e ossos. Modifica vidas". Isso é uma nova visão no mito. Uma coisa que sempre me perturbou em filmes e livros é o quanto o hospedeiro da maldição se acostuma com ela e se isola ou a usa em benefício próprio. Então, isso de pessoas ordinárias receberem algo que só traz morte é bem profundo e diferente do que foi feito.
Não consegui criar um comentário pra essa. |
E ao longo do post estou mostrando a arte do Jeremy Haun... e é incrível. Um dos melhores desenhos de lobisomens que já vi e essas mortes e dilacerações mostrando toda a selvageria de um ataque. Acho que vou começar a prestar atenção no trabalho dele. Equipe certinha pra uma história certa.
Eu ouvi que seriam apenas 6 edições (coisas boas terminam rápido), mas acredito que vai ser uma ótima caçada ao The Wolf. Estou bem empolgada com o título.
E isso é tudo da minha volta! Desde que hoje é uma lua cheia, eu vou deixar vocês com uma música pra preparar o clima:
Como os lobisomens, eu voltarei 3 noites por semana. Então, até quarta!
por Tatiana Ferreira
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