Resenha: INTO THE WOODS (Caminhos da Floresta)




Não é de hoje que Into The Woods tenta ganhar uma versão cinematográfica do grande sucesso da Broadway. O filme já teve em sua lista de adaptação pessoas como Cher (Bruxa), Robin Williams (Padeiro) , Brendan Fraser (Príncipe da Rapunzel), Steve Martin  (O Lobo mau) e até o Elijah Wood (Jack), claro que isso na década de 90.

A Disney desenterrou esse projeto e chamou o autor da peça James Lapine e Stephen Sondheim que foi o compositor das musicas e entregou o projeto na mão do diretor Rob Marshall ( que já fez musicais como Chicago e Nine). Fora isso levantaram um time de elite de atores Meryl Streep ( Bruxa), Johnny Depp ( Lobo mau), Emily Blunt ( Mulher do padeiro) entre outros.

Desde Frozen a Disney tem mostrado que o amor romântico não é maior do que o amor fraternal, assim também como em Malévola. Então como a Disney iria tratar uma história com personagens de conto de fadas com uma ambientação adulta sem estragar, ocultar ou destruir a moral da história?!

Pois bem, a resposta vocês podem encontrar em uma sala de cinema no dia 29 deste mês ou via torrent. E eu já vi e tirei a minha conclusão e posso dizer que estou DECEPCIONADO!!! Obvio que a Disney mudou, alterou e ocultou tudo o que INTO THE WOODS tinha para oferecer.

Para os fãs da peça como eu ( que você pode ver uma resenha minha AQUI ), ficou um buraco muito grande devido a varias escolhas "erradas" e falta de cuidado com as canções que são  essenciais para cada momento. Então preparem-se para em alguns momentos apenas ouvir as vozes cantando quando nada esta aparecendo na tela.

O arrependimento dos personagens, as perdas e as amarguras não ficam muito bem colocadas dentro do filme. Mesmo mostrando que a vida segue e que nunca estaremos sozinhos, infelizmente o filme peca ao não mostrar de uma forma explicita que nem sempre o que desejamos é o melhor pra nós, assim também como as decisões que temos que aprender a fazer por nossa própria conta.

Caminhos da floresta é um filme massificante da Disney, superficial e ainda incapaz de trabalhar temas para uma população jovem cada vez mais madura e capaz de tirar suas próprias interpretações.



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