Mais um ano que se fecha e, mais uma vez, redobra-se a esperança por dias melhores no novo ano que recomeça. E as belas palavras de Walt Disney continuam, junto com a magia do cinema, povoando eternamente os meus velhos sonhos de criança:
“um dia... aprendi que de nada serve ser luz, se não iluminar o caminho dos demais... e naquele dia aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade e, desde aquele dia, já não durmo para descansar, simplesmente durmo para sonhar”.
E o poema “Cortar o tempo” (que é atribuído ao nosso poeta maior, Carlos Drummond de Andrade, mas parece que não é dele) resume essa bela mania nossa, a do milagre da renovação, de acreditar sempre que o novo ano vindouro vai ser diferente, que vai ser sempre melhor que o ano que se finda.
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação, e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que, daqui pra diante, vai ser diferente”.
Mas, com certeza, esta bela “Receita de fim de ano”, o nosso poeta Drummond, enquanto vivo, nos brindou:
“Para você ganhar um belíssimo Ano Novo, não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior)... Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente consistente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.
E termino desejando um Feliz Ano Novo repleto de realizações e renovações, com uma homenagem do cinema de Charles “Carlitos” Chaplin, “o eterno vagabundo” (ao som de “Eu te desejo... amor prá recomeçar”, do Frejat).
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação, e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que, daqui pra diante, vai ser diferente”.
Mas, com certeza, esta bela “Receita de fim de ano”, o nosso poeta Drummond, enquanto vivo, nos brindou:
“Para você ganhar um belíssimo Ano Novo, não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior)... Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu caro, tem que merecê-lo, tem de fazê-lo novo. Eu sei que não é fácil, mas tente, experimente consistente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre”.
E termino desejando um Feliz Ano Novo repleto de realizações e renovações, com uma homenagem do cinema de Charles “Carlitos” Chaplin, “o eterno vagabundo” (ao som de “Eu te desejo... amor prá recomeçar”, do Frejat).
E me despeço ao som da bela música “Amanhã”, de Guilherme Arantes:
“Amanhã será um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar...o astro rei vai brilhar, a luminosidade alheia a qualquer vontade há de imperar...”
“Amanhã será um lindo dia da mais louca alegria que se possa imaginar...o astro rei vai brilhar, a luminosidade alheia a qualquer vontade há de imperar...”
Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")
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