REVIEWSANDO || Edge of Spider-Verse #4

Edge of Spider-Verse #4
Roteiro: Clay McLeod Chapman
Arte: Elia Bonetti
Data: 01/10/2014

















Quando anunciaram essa série, logo eu me empolguei pela #1 com meu querido Spider-Man Noir, #2 com a Spider-Gwen por curiosidade e #4 porque era um terror... E eu adoro histórias de terror. Então nessa véspera de Halloween, Edge of Spider-Verse #4 é a revista certa.

Patton Patel é um jovem perturbado, isolado, voyer e sofre agressões de seu Tio Ted - que é um daqueles véios bêbados - e trata as pessoas como objetos e adora observar sua vizinha, Sara Jane, pela janela.


Tia May desaprovaria essa pouca vergonha.

Acho interessante quanto o Chapman preferiu continuar com a base da história original, sem ter que criar um universo complexo. A troca do Tio Ben pela Tia May, é bastante bem recebida, pelo menos pra mim, sempre imaginei como seria o Peter sendo criado pelo Tio Ben. Tá bem que o Tio Ben não é o véio bêbado violento como Tio Ted, mas a criação seria diferente.


"Patton, seu vagabundo, vá trabalhar pra sustentar minha cachaça!"

A escola faz uma visita para os laborátorios Alcorp e Sara Jane sendo uma militonta - militonta mesmo, porque ô diabo de personagem burro! - para os direitos do animais, invande uma sala para soltar animais testes. Ela leva Patton e ele acaba sendo mordido por uma Aranha estranha.

Aqui, eu achei broxante,  gosto muito do personagem da Mary Jane (é minha personagem favorita da mitologia Aranha e também do universo Marvel). Gosto da MJ justamente por ser forte e esperta, mas transformá-la num desses personagens burros (tipo a Cindy de Todo Mundo em Pânico) de filmes de terror, foi um saco. Poderia ser melhor trabalhado, mas pra frente na HQ, ela vê Patton se transformar num monstro aranha e sai correndo do quarto, somente pra ser encurralada... *facepalm*


"Patton! Vamos salvar esse animais genéticamente modificados!

Patton começa a sentir mudanças em seu corpo e uma grande fome, ao mesmo tempo em que sua auto-confiança aumenta. Ele sofre mutações aracnídeos no corpo, mas consegue mudar novamente para forma humano. Nesse meio tempo, sua dieta básica que era somente ratos e outros bichos, acaba indo para a dieta rica em calorias de humanos. Patton convida Sara Jane para sua casa e a morde no pescoço - e a louca não acha estranho -, ele muda para sua forma monstro para atacá-la. Morlun aparece e o convoca para lutar junto dele contra os outros Aranhas. Sara Jane vai pra casa e descobre que o seu pescoço está estranho.


Ratos tem um dieta rica em sódio.

Uma história seguindo os padrões básicos do terror de monstro, mas entendo que podia ser mais envolvente. Sei que o roteirista só tem 24 páginas pra fazer uma historia convincente, mas uma olhadinha em um Contos da Cripta ou uma Errie não ia machuca o amigo Chapman.

O que gostei é que ele não tentou inventar muito e foi direto ao ponto. Sabíamos que Patton ia se juntar aos vilões, porque é impossível dele ficar perto dos outros Aranhas humanos. Oquinho não ia pensar duas vezes em eliminá-lo. Meu grande problema e o que faz eu não curti essa revista mais é a arte. Deviam ter conseguido alguém com um estilo mais pesado, mais retrô relembrando aqueles filmes dos anos 50, como Francesco Francavilla.
Daria um tom incrível ao quadrinho.


Chapman explorou tudo... até Crepúsculo.

Já passamos mais da metade de Edge of Spider-Verse e logo, logo estamos acabando essa primeira fase da saga.
Até Amazing Spider-Man!



por Tatiana Ferreira


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