REVIEWSANDO || Edge of Spider-Verse #3


Edge of Spider-Verse #3
Data: 24/09/2014
Roteiro: Dustin Weaver
Arte: Dustin Weaver















Continuando nesse longo trajeto e já vou logo dizendo: EU ODEIO ESSES ARANHAS TECNOLÓGICOS!

O pior que esse é o mais genérico de todos.

A versão dessa vez se chama Aaron Aikman, cientista renomado de apenas 27 anos que mora numa Nova York que ao mesmo tempo é Tokyo e parece habitar os anos 70, mas o roteirista não dar nenhuma pista sobre isso. FIM.

"Oi, sou Aaron Aikman. Gosto de me vestir com um dos Beatles às terças".

Acho engraçado que sempre que vão mexer com máquinas e tal, eles tem que trazer o oriental pra parada. E aí sempre pegam mesma referências de sempre: Akira, Ghost in the Shell, etc... O hominho ligado a maquina através de organismo e DNA...

"Oi, sou Aaron Aikman. Gosto de vestir como um dos Beatles quando dirijo".

A história não melhora. Ele foi namorado da chefe dele, que é asiática.... porque se você está em Tokyo York, o único não-asiático é o Aikman (tem uma doutora afro, mas também só isso).
A Dr. tem uma filha em estado de comatose e decide instalar um organismo para acordá-la. A garota acorda e vira meio que o Duende Verde da realidade e eu livrei vocês de 22 páginas de puro tédio.

Nessa parte da HQ, eu tava realmente achando que tava lendo algo sobre os Beatles.

Ainda bem que no final desse sonífero, o Aikman encontra o Morlun e tudo dar a entender que foi morto.

Não pode dizer que o currículo do Dustin Weaver é bom, mas, poxa, se a Marvel tava precisando mesmo de um cara pra fazer o serviço completo... eu consigo imaginar uns 5 caras que manjam de roteiro melhor que esse Weaver aí. Podiam até ter me chamado.

Obrigado, Morlun.

De longe, de todas as 5 edições de Edge of Spider-Verse essa é a mais sem graça, sem emoção, sem nada. A história não avança e na metade, você já sabe do que rolou e agora é só acompanhar as imagens bonitas.
Sim, foi isso que fiz, acompanhei só os desenhos do meio pro final, mas deu pra entender.

Na edição #5, veremos outro Aranha Tokyo York tecnológico, mas a diferença é gigante, eu mostrarei pra vocês.

Review deu mais palavras do que eu achava que ia ter.


por Tatiana Ferreira


Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem