Juro que tentei, mas não consegui ficar à parte e “passar ao
largo” do processo eleitoral, pois como “adorável anarquista”, brasileira até “debaixo d'água” e cinéfila
“cult”, detesto filme ruim, que dirá “remake” de filme ruim. Os últimos
acontecimentos do cenário político me fizeram mudar de idéia e, assim, resolvi
“abrir o verbo”, com o cinema como o meu exemplo maior, óbvio.
Vivem reclamando que os políticos usam de “baixo nível” nas
campanhas e debates eleitorais, com ofensas e mentiras deslavadas para denegrir
a imagem dos seus opositores e, no entanto, o que vejo nos “Facebooks” da vida,
são os mesmos recursos de “baixo nível”, agora entre os eleitores de candidatos
adversários, num joguinho sórdido que não leva a lugar nenhum, nem para nós
cidadãos em geral, muito menos para o Brasil como um todo.
Minha caixa postal foi literalmente “invadida” por um monte de
lixo. Sim, puro lixo, porque notícia sem uma fonte confiável (e muitos sem
nenhuma fonte sequer) é “spam” para mim, vai direto para a minha lixeira
virtual, não perco meu precioso tempo, ainda mais na era atual em que se
manipula imagens e vídeos de maneira tão toscas que dá para perceber
nitidamente que são falsas, mas mesmo assim insistem em divulgar e passar à
frente tais barbáries, sem nenhum compromisso com a verdade.
O problema é que os únicos que saem perdendo somos nós mesmos, ou
seja, o próprio povo brasileiro que vota sem nenhum conhecimento de causa,
embasado em um monte de notícias “sem pé nem cabeça”. Já que não podemos
confiar no PIG, o “Partido da Imprensa Golpista” (leia-se rede Globo,
a revista Veja, e outras tão sórdidas e pilantras quanto), que manipula a seu
bel-prazer as notícias da maneira que melhor lhe convém (partidariamente
falando), deveríamos então usar a internet a nosso favor.
E como “tudo na minha vida me leva ao mundo do cinema” lembrei-me
de “Matrix”, com o seu mundo irreal, virtual, em que os computadores
“enganam” os humanos, para que não se rebelem, enquanto “sugam” a energia dos
sobreviventes que, capturados, vivem (na verdade “vegetam”) em verdadeiros
casulos gigantes.
Enquanto “vegetam”, os sobreviventes da “Matrix” têm a ilusão (criada pelos
computadores) de que estão vivendo normalmente na Terra (que, na verdade, foi
totalmente destruída), mas que é apenas uma criação virtual do nosso planeta
pela Matrix; enquanto isso, outros sobreviventes, que conseguiram escapar do
domínio das máquinas, vivem escondidos no subterrâneo, e tentam mostrar aos
humanos “da superfície” a ilusão que eles estão vivendo.
O excelente filme, extremamente filosófico (foi baseado no "Mito da caverna", famoso discurso entre o filósofo grego Sócrates e seu discípulo Platão) e sempre atual, nos faz pensar o quanto estamos "cegos", iludidos com o nosso pequeno grande mundinho à nossa volta.
E, com certeza, a rede Globo, a nossa mais famosa "Midiatrix", já provou, num passado não muito distante, que nunca foi (e continua não sendo) confiável, pois até hoje só nos deixa "engolir a pílula azul" que lhe for conveniente, assim faz de nós o eterno, e idiota de sempre, o Homer Simpson - (assista ao vídeo abaixo - seria cômico, não fosse trágico).
O excelente filme, extremamente filosófico (foi baseado no "Mito da caverna", famoso discurso entre o filósofo grego Sócrates e seu discípulo Platão) e sempre atual, nos faz pensar o quanto estamos "cegos", iludidos com o nosso pequeno grande mundinho à nossa volta.
E, com certeza, a rede Globo, a nossa mais famosa "Midiatrix", já provou, num passado não muito distante, que nunca foi (e continua não sendo) confiável, pois até hoje só nos deixa "engolir a pílula azul" que lhe for conveniente, assim faz de nós o eterno, e idiota de sempre, o Homer Simpson - (assista ao vídeo abaixo - seria cômico, não fosse trágico).
Assim, via internet, trocaríamos entre nós apenas verdades absolutas,
ou seja, só deveríamos repassar o que realmente temos a certeza (ou, no mínimo,
a quase certeza absoluta da veracidade da informação), tendo o cuidado de não
divulgar metade de entrevistas que podem ter sido editadas para mudar o
contexto real do texto ou a fala do interlocutor.
Como médica, acompanho sempre as notícias relacionadas
à minha classe profissional. Quer uma prova bem recente do poder do PIG, manipulando a seu bel-prazer, como melhor lhe convém (partidariamente falando),
uma mesma notícia?
Então vamos lá: observe a foto abaixo (mas não acredite só
no recorte da revista, confirme no site “on line” da revista Veja) do dia 20 de outubro de
1999, quando o então governo FHC também importou médicos cubanos (como agora o
fez o governo do PT) – a revista Veja, na época, óbvio, convinha ficar a favor
do FHC, e então se posicionou contra o CFM e o CRM (porque a nossa entidade
médica exigia a mesma tal revalidação de agora).
Segundo a revista Veja (que, na época, ficou contra os médicos e a nossa entidade representativa) dizia que “a revalidação era uma
desculpa burocrática que os médicos alegavam, apenas porque não queriam
trabalhar no interior” e a revista dizia, inclusive, que “O Milagre veio de Cuba”
(leia a reportagem original no site); agora, como a Veja é contra o PT, a revista mudou, e só agora ficou a favor dos médicos e do CFM e do CRM (que tinha e continua tendo direito de exigir a revalidação), e agora alardeia dizendo que “a ameaça vem de Cuba através do
PT”, aterrorizando a população, sugerindo que o Brasil vai virar
uma Cuba comunista (mas, na época, O MILAGRE VEIO DE CUBA????!!!!).
Este papo de que vamos virar Cuba é "muuuuuito" velho, rola desde a época da disputa Collor x
Lula, nos idos anos 80-90, e nada de virar Cuba até hoje, puro terror para manter o povo “no cabresto”, com medo dos partidos de esquerda; mas, ao contrário, “graças” ao PIG, a população caiu “como um patinho”, votando em massa no “motherfucker” (leia-se Collor) e foi o próprio Collor quem literalmente “tocou terror” na população, “assaltando”, logo de cara, a nossa poupança assim que assumiu a presidência – que o PIG ameaçava que era Lula que ia fazer isso, caso ganhasse as eleições – com inúmeras falcatruas deslavadas e corrupção a vera, até sofrer o bendito “impeachment”.
Interessante foi que, ao postar essa mesma foto acima, no
Facebook, num único objetivo de alertar as pessoas para não se deixarem ser
ludibriadas, fui bombardeada como se fosse eu a falsária e manipuladora... Um fulano “colega” médico, inclusive, “democraticamente” (sem nenhum argumento para rebater
ou, pelo menos, para me contradizer), me “convidou a me retirar” do meu querido
Brasil, e comprar uma passagem só de ida para Cuba (só me restou gargalhar, kkkkkkkkkkkkkkk).
Impressionante como as pessoas se dizem a favor da democracia e "arrotam" liberdade de
expressão, mas na primeira oportunidade agem como verdadeiros neonazistas, ofendendo sem nenhum argumento plausível. Eu não entrei no mérito dessas importações de médicos estrangeiros, em detrimento dos brasileiros, pois esta sempre foi a política de muitas e muitas décadas atrás, inclusive nos EUA e em países europeus também assim o é, pois é mais prático importar mão de obra barata do que pagar salário digno ao profissional liberal para estimulá-lo a ir para o interior (eu, inclusive , recém-formada há mais de vinte anos atrás, desisti de ir para o interior de São Paulo por este mesmo motivo).
Mas ao que parece, o tal colega “motherfucker” não entendeu nada quanto à minha denúncia (que era relativa apenas ao PIG nada apartidário, sem entrar na comparação entre quantidade, local, salário, legalidade ou qualquer outro questionamento em relação à contratação dos médicos cubanos de um governo para o outro).
Mas ao que parece, o tal colega “motherfucker” não entendeu nada quanto à minha denúncia (que era relativa apenas ao PIG nada apartidário, sem entrar na comparação entre quantidade, local, salário, legalidade ou qualquer outro questionamento em relação à contratação dos médicos cubanos de um governo para o outro).
Como “adorável anarquista”, eu me divirto provocando
esses “motherfuckers” (kkkkkk); e não foi a primeira vez que sou “convidada” a comprar
passagem sem volta, da outra vez pelo menos foi mais hilária, só porque eu falei
que “não curto futebol” e critiquei a política dos jogadores mercenários e mal-afamados dos dias de hoje, e um raivoso FRamenguista (tinha quer ser, não?) me fez
essa mesma “gentileza”, sugerindo que eu era "anti-patriota" (kkkkkkkkkkkkkkkkkkk, é só o que me resta, gargalhar, tal o papel
ridículo destes “motherfuckers” sem noção).
E foi por isso que resolvi escrever esse texto, tal a minha
indignação (e o tamanho deste texto é reflexo desta minha indignação) diante de tanta manipulação da mídia, que distorce a realidade, e
transforma as disputas eleitorais em praça de guerra, com ofensas dos eleitores
(tal qual a que recebi, de graça, do tal “colega” médico, um autêntico “motherfucker”
neonazista), ainda mais agressivas que outrora, já que agora os tais se encontram
protegidos, muitas vezes, pelo anonimato virtual.
Quando a ditadura se instalou no Brasil eu era apenas uma menina recém-saída das fraldas, mas como o regime militar durou cerca de vinte anos, acabei alcançando parte daqueles acontecimentos políticos durante a minha adolescência, que avançaram pela minha vida ainda como jovem adulta ( e a juventude nos faz achar que o "mundo pode um dia ser perfeito").
E, como moradora do interior fluminense, na era pré internet, toda a notícia, que nos chegava à cidade pela imprensa, era deturpada – se hoje ainda é assim com o PIG, imagina na época com os militares mandando e desmandando na imprensa – mas, sem nem saber ainda que eu seria uma futura cinéfila, sempre fui uma adolescente sonhadora, mas também questionadora e contestadora (daí meu apelido "adorável anarquista").
Mas, inicialmente, eu era alheia à política (mas já fascinada pelo cinema), e me questionava, entre outras coisas, com os deveres escolares – por que estudar a História de séculos passados em que eu nem era nascida?? (é ainda hoje um grande questionamento de grande parte dos pré-adolescentes).
Foi então que conheci o meu então professor de História do segundo grau e tudo mudou – revolucionário, ele explicava o processo autoritário no Brasil, e nos ensinava a importância de estudar História – dizia que a História da Humanidade nos fazia aprender a não repetir os erros dos nossos antepassados, e foi assim que eu comecei a não mais implicar com a matéria e a me interessar por política.
E diante da "encruzilhada" Capitalismo x Socialismo, adotei o Anarquismo puro (ausência de lei, mas não ausência de ordem) como meu princípio de vida, pois na minha inocência de jovem, imaginava que "não é preciso leis, se se tem apreço pelo próximo", mas hoje, calejada, sei que o Anarquismo puro é uma utopia, pois o ser humano é facilmente corrompido pelo poder e pelo dinheiro, e a sociedade é composta, nada mais nada menos, por seres humanos. O escritor francês André Malraux disse certa vez: "Cristo foi o único anarquista que teve êxito" (e morreu também por isso).
O político russo Mikhail Bakunin, um dos principais expoentes do anarquismo dos meados do século XIX, desde aquela época, já dizia que "a classe trabalhadora só se posiciona como tal, enquanto classe trabalhadora, mas a partir do momento que essa mesma classe alcançasse o poder, cometeria todas as falhas do poder estabelecido (se isso vale para o PT de ontem e o de hoje, imagina para os demais partidos, de não trabalhadores, como PMDB, PSDB, DEM e outros, é assim dezenas de vezes mais), por isso ele pregava a ausência do poder coercitivo, pois o poder corrompe. E Bakunin completava: "Quem duvida disso, não conhece a natureza humana".
Quando a ditadura se instalou no Brasil eu era apenas uma menina recém-saída das fraldas, mas como o regime militar durou cerca de vinte anos, acabei alcançando parte daqueles acontecimentos políticos durante a minha adolescência, que avançaram pela minha vida ainda como jovem adulta ( e a juventude nos faz achar que o "mundo pode um dia ser perfeito").
E, como moradora do interior fluminense, na era pré internet, toda a notícia, que nos chegava à cidade pela imprensa, era deturpada – se hoje ainda é assim com o PIG, imagina na época com os militares mandando e desmandando na imprensa – mas, sem nem saber ainda que eu seria uma futura cinéfila, sempre fui uma adolescente sonhadora, mas também questionadora e contestadora (daí meu apelido "adorável anarquista").
Mas, inicialmente, eu era alheia à política (mas já fascinada pelo cinema), e me questionava, entre outras coisas, com os deveres escolares – por que estudar a História de séculos passados em que eu nem era nascida?? (é ainda hoje um grande questionamento de grande parte dos pré-adolescentes).
Foi então que conheci o meu então professor de História do segundo grau e tudo mudou – revolucionário, ele explicava o processo autoritário no Brasil, e nos ensinava a importância de estudar História – dizia que a História da Humanidade nos fazia aprender a não repetir os erros dos nossos antepassados, e foi assim que eu comecei a não mais implicar com a matéria e a me interessar por política.
E diante da "encruzilhada" Capitalismo x Socialismo, adotei o Anarquismo puro (ausência de lei, mas não ausência de ordem) como meu princípio de vida, pois na minha inocência de jovem, imaginava que "não é preciso leis, se se tem apreço pelo próximo", mas hoje, calejada, sei que o Anarquismo puro é uma utopia, pois o ser humano é facilmente corrompido pelo poder e pelo dinheiro, e a sociedade é composta, nada mais nada menos, por seres humanos. O escritor francês André Malraux disse certa vez: "Cristo foi o único anarquista que teve êxito" (e morreu também por isso).
O político russo Mikhail Bakunin, um dos principais expoentes do anarquismo dos meados do século XIX, desde aquela época, já dizia que "a classe trabalhadora só se posiciona como tal, enquanto classe trabalhadora, mas a partir do momento que essa mesma classe alcançasse o poder, cometeria todas as falhas do poder estabelecido (se isso vale para o PT de ontem e o de hoje, imagina para os demais partidos, de não trabalhadores, como PMDB, PSDB, DEM e outros, é assim dezenas de vezes mais), por isso ele pregava a ausência do poder coercitivo, pois o poder corrompe. E Bakunin completava: "Quem duvida disso, não conhece a natureza humana".
Hoje sei, infelizmente, que tanto os regimes de direita, assim como os de esquerda, são geridos pelo ser humano, e o homem é falho, cada regime divulga só o que interessa para tentar manter seu "status quo", por isso aprendi a importância de pensar por mim mesma, de buscar fontes confiáveis de informação, e mesmo assim "confiar desconfiando", principalmente quando se trata de política, e principalmente em épocas de eleições.
E, aprendi, que o que realmente é veiculado para nós, em relação aos demais regimes (que não o nosso capitalismo), não corresponde necessariamente à única e exclusiva verdade (por exemplo, eu cresci achando que "comunista é tão mau que come até criancinha").
Não é nenhuma novidade que Cuba vive ditatorialmente, já os EUA “vomitam” liberdade de expressão... desde que a tal “liberdade” não entre em conflito com os interesses escusos do governo americano (que o digam o Edward Snowden e o Julian Assange que não mais conseguem passaporte de volta para a sua “libertária” América).
E, aprendi, que o que realmente é veiculado para nós, em relação aos demais regimes (que não o nosso capitalismo), não corresponde necessariamente à única e exclusiva verdade (por exemplo, eu cresci achando que "comunista é tão mau que come até criancinha").
Não é nenhuma novidade que Cuba vive ditatorialmente, já os EUA “vomitam” liberdade de expressão... desde que a tal “liberdade” não entre em conflito com os interesses escusos do governo americano (que o digam o Edward Snowden e o Julian Assange que não mais conseguem passaporte de volta para a sua “libertária” América).
Hoje sei que o mesmo acontece do lado de lá, ou seja, se o documentário “Ilha das Flores”
(ilha que fica em Belém Novo, bairro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul) for
apresentado isoladamente para quem vive lá do outro lado do hemisfério, num
regime socialista/comunista, vai passar a falsa impressão de que o Brasil vive
100% mergulhado num famigerado e perverso capitalismo selvagem (deduzindo que o capitalismo, que prega o
individualismo e o liberalismo, leva a toda a sorte de desigualdade social
e econômica), o que também não corresponde à nossa verdade total e absoluta.
“Ilha das Flores”, curta-metragem de Jorge
Furtado, foi gravado na década de 80/90, e mostra catadores de lixo que
sobreviviam do alimento que os donos dos porcos rejeitavam para alimentar seus
animais, ou seja, na “Ilha das Flores” o ser humano estaria abaixo dos porcos
na prioridade da escolha de alimentos, uma degradação extrema da dignidade
humana.
E, se hoje sou extremamente crítica, quanto ao que me tentam enfiar "goela abaixo", devo isso ao estimado professor, pois ele dizia "não deixem que pensem por vocês" e que devíamos aprender a questionar tudo, inclusive as palavras dele mesmo (do próprio professor), pois deveríamos aprender a pensar por nós mesmos, não aceitando nada como "verdade verdadeira" antes de buscarmos a fundo em fontes confiáveis e só assim tirarmos as nossas próprias conclusões.
Aprendi que as regras do jogo da vida dependem não só de mim, mas também do meu próximo, e tanto eu como o meu próximo somos seres humanos, falhos em sua essência, e nunca vamos conseguir agradar ao mesmo tempo a "gregos e troianos", mas hoje acredito que temos que buscar, se não a perfeição, pelo menos exigirmos o que é melhor para uma grande maioria.
Por isso, como cinéfila e "adorável anarquista", não me decepcionei completamente com o PT porque, de antemão já era notório para mim que fatalmente muitos iriam se corromper com o poder (Bakunin previu isso ainda no século XIX).
Quando enfim o PT conseguiu chegar ao governo federal (depois dos vergonhosos “puxões de tapete” do PIG), eu sabia que o partido teria que aceitar participar das falcatruas que já existiam no governo FHC, do contrário não conseguiria governar (e correria o risco de um novo golpe militar, o que seria fatal), tinha que continuar a “molhar a mão” dos velhos coronéis da política de direita, ou seja, o “mensalão” que já existia (só não tinha este nome ainda) tinha que continuar (o erro do PT foi querer pagar menos para uns e outros do que já estavam acostumados no governo FHC, que então não gostaram e abriram o bico). E aplaudi de pé quando vi o PT deixar seus próprios políticos corruptos serem condenados (se não pela justiça, mas pela mídia e consequentemente pelo povo), coisa que o PSDB de FHC não fez (veja abaixo).
Assim, eu só discuto política embasada em notícias
oficiais e verdadeiras. E quer “fonte oficial” melhor que o próprio FHC? E quer
jornalista melhor como “fonte oficial” que um estrangeiro, num programa de
outro país, que (em geral) não tem nenhum interesse partidário, portanto não
mancomunado com este ou aquele partido brasileiro?
Então, vamos lá: no vídeo abaixo (que o PIG guarda a sete
chaves, mas os internautas descobriram), FHC ao ser entrevistado por um jornalista britânico, no
programa “Hard Talk”, em Londres, se viu encurralado, e tentou (sem êxito)
desmentir (num inglês sofrível, "prá lá de macarrônico", para um "intelectual") que Geraldo Brindeiro, jocosamente apelidado pela imprensa de “Engavetador Geral
da República”, arquivou mais de 600 processos de corrupção contra funcionários
do seu então governo de 8 anos, e FHC diz que “sabia, mas não podia fazer nada”
(claro, pois toda a imprensa sabia - mas não divulgava para o povo - que o mensalão, que já existia desde aquela
época, é que financiou a compra dos políticos para votarem a favor da
prorrogação do mandato presidencial, para possibilitar o retorno do próprio FHC ao cargo).
E o jornalista britânico, no melhor estilo cinematográfico, do tipo "eu sei o que vocês esconderam no governo passado", interpela o FHC afirmando que "não ser julgado
nem condenado, não significa que não houve corrupção nem denúncias" (e eu completo: suspendendo
as acusações e arquivando os processos, assim fica fácil o PSDB posar “de
honesto e de bom moço”, certo FHC?).
E assim, eu também só acredito em números oficiais, e de preferência que não estejam vinculados a nenhum partido. E, descobri que, inusitadamente, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (sigla em inglês, FAO), pela primeira vez, acaba de remover o Brasil do "Mapa da Fome" (link do "Interative Hunger Map" http://www.fao.org/hunger/en/ ) e o relatório desta entidade da ONU refere que foi a maior distribuição de renda, depois de 10 anos do programa "Fome Zero" e o Bolsa Família" ,iniciados em 2003, que mudou isso, alçando e, finalmente, igualando o Brasil à mesma categoria dos países desenvolvidos como Canadá e EUA com < 5 % do índice de pobreza extrema (e não como o PIG e a oposição insistem em "vomitar" que foi o Plano Real, pois foi em 1994 que FHC implantou o Plano Real e, por conta disso, se elegeu presidente por 08 anos até 2002, e não mudou este cenário, porque o Plano Real não redistribuiu renda, por isso na época continuávamos no mesmo limite da pobreza extrema, como prova o "Mapa da fome").
E fui atrás de mais e mais fontes oficiais, tais como estudos e/ou estatísticas internacionais sobre os países emergentes, pois estes são para mim confiáveis porque, em geral, também não costumam estar mancomunados com este ou aquele partido político brasileiro, como é o caso do estudo dos economistas americanos Mark Weisbrot, Jake Johnston and Stephan Lefebvre, intitulado “The Brasilian Economy in transition”: Policy, labor and Inequality”.
O estudo confirma os progressos sociais que vêm ocorrendo desde 2003 (e refere o "Fome Zero" e o "Bolsa família" como fundamentais neste contexto atual), e conclui (abaixo) que o crescimento da economia e a redução do desemprego parecem ser duráveis e, ao contrário, o estudo desfaz a ameaça (que tanto alardeiam o PIG e a oposição na mídia, que insistem em aterrorizar a população brasileira) de que, nos últimos três anos estamos indo a bancarrota, o que segundo o estudo é uma inverdade.
Se você não entrou nesse joguinho eleitoreiro de polarização ambígua, e se, ao contrário, se preocupa com o Brasil, como um país como um todo (e para isso, o Brasil miserável tem que deixar de existir) não deixe de ler o estudo original, antes de votar - link do “Center for economic and policy research”, em Washington, DC - http://www.cepr.net/documents/brazil-2014-09.pdf .Como profissional liberal e pertencente à classe média privilegiada, nenhum governante alterou drasticamente a minha vida, desde Sarney, Itamar, Collor, FHC, nem os dois presidentes recentes do PT, e não vai mudar agora, com nenhum dos dois candidatos atuais da disputa do segundo turno. Mas a vida do pobre, pela primeira vez, está realmente mudando, com a melhor distribuição de renda (o "Mapa da fome" não me deixa mentir).
E agora, com a Transposição das águas do "Velho Chico", mesmo com todas as denúncias (ainda não comprovadas) de irregularidades e demora na entrega da obra faraônica, o velho sonho do nordestino está em vias de se concretizar (promessa, nunca cumprida desde a era Vargas, sempre com alguma desculpa esfarrapada de vários políticos, inclusive, do próprio FHC, que nunca tirou do papel), que o nosso compositor Gonzagão já cantava e se lamuriava pela desolação do nordestino pela falta d'água em "Asa Branca", desde os anos 50.
E confortavelmente em nossas poltronas, diante da nossa TV, com comida no prato e água encanada, é muito fácil "vomitar" que , ao invés de trabalhar, "pobre só quer ter mais filho para poder viver à custa da bolsa-salário-família", e mais ridículo ainda é a direita raivosa que "vomita" que quem pensa o contrário, "então que divida o salário e a casa com o pobre", porque mesmo que se assim o fizéssemos, não resolveríamos o problema, seríamos mais um a viver no limite da pobreza.
E, muitos dos cidadãos que se dizem “intolerantes diante da corrupção que assola a política brasileira”, são eles os primeiros a comprar atestados falsos e outras falcatruas afins, com o objetivo de burlar o fisco e, quando interrogados sobre esse péssimo exemplo, se justificam há décadas e mais décadas (muito antes da era petista no governo), dizendo que “se assim não o fizerem, os políticos embolsarão os impostos para si mesmos”.“Ótima justificativa”, não? Um erro se justifica pelo outro? Que moral
Não é mais aceitável a existência de dois Brasis tão diferentes, com um Nordeste tão sofrido e abandonado pelos nossos governantes – o PT está no governo há 12 anos e está mudando um pouco isso; os outros partidos já estavam aí há 20 anos (isso sem contar "os anos de chumbo"), e nada fizeram (davam um "pé de sapato" para o nordestino antes das eleições e depois que venciam nas urnas, se esqueciam de dar o "outro pé", no "melhor" estilo voto de "cabresto"); e agora que nos igualamos aos países desenvolvidos em matéria de pobreza extrema e a água enfim chegará à bica do pobre, aí é "populismo" ???!!! Se melhorar a vida do pobre miserável é "populismo", então o "populismo" deve ser a resposta (depende muito da interpretação do PIG, por exemplo).
Outro argumento ridículo do PIG é que “temos que revezar o poder”. Pois bem, alguém já avisou isso ao PSDB paulista? O partido já está ininterruptamente há quase 20 anos no poder estadual (e vai para mais uns 23/24 anos com a reeleição do Alckmin) e agora, não satisfeitos, provavelmente se ganharem a atual eleição, não vão mais querer também “largar o osso” federal (bem que o PIG já tentou dar um “empurrãozão” para que isso acontecesse no passado, nas duas tentativas de eleição do macabro José Serra e uma do Alckmin, depois dos oito anos do FHC, e se tivessem conseguido, talvez estivéssemos com eles no comando até hoje, com a eterna ajuda do PIG, ou seja, ao todo já teriam sido também vinte anos de PSDB federal). Aff...
Mais um argumento, “sem pé nem cabeça”, é a denúncia da constante associação de políticos oportunistas e corruptos (o próprio Collor é um deles) em abraços e apertos de mão com políticos considerados honestos (adoram me mandar tais fotos, e o pior, muitas delas, nem verdadeiras são, numa montagem tão tosca, que me faz ter ânsia de vômitos, como cinéfila). Mas mesmo quando é real, isso nunca me incomodou, porque o oportunista jamais perderá uma única chance de aparecer junto com quem está (ou poderá vir a estar) “por cima da carne-seca” (qualquer que seja o partido, da situação ou da oposição, lá estarão todos eles, os oportunistas, buscando qual partido terá mais chance de sucesso nas próximas eleições, e assim “tirar uma casquinha”).
A mídia se mostra mais uma vez perversa, condenando quem já está condenado, e fingindo não enxergar os corruptos que no momento lhe convém. Ou seja, o governo atual se deixou ser julgado e condenado pelas CPIs, mas o governo anterior engavetou os processos de corrupção e fingiu não saber do mensalão que já existia, posando de "honesto e de bom moço, e se bobear, vai engavetar também a CPI da "Privataria tucana", pois, quando o livro homônimo, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, "best-seller" com 30 mil cópias vendidas em apenas quatro dias do lançamento, foi literalmente ignorado pela mídia golpista, já dá para ter uma leve idéia do poder do PIG (o caderno "Prosa e Verso" do jornal "O Globo" só deu "o braço a torcer" muitas semanas depois do estrondoso sucesso do livro, anunciando enfim como "o mais vendido").
A mídia se mostra mais uma vez perversa, condenando quem já está condenado, e fingindo não enxergar os corruptos que no momento lhe convém. Ou seja, o governo atual se deixou ser julgado e condenado pelas CPIs, mas o governo anterior engavetou os processos de corrupção e fingiu não saber do mensalão que já existia, posando de "honesto e de bom moço, e se bobear, vai engavetar também a CPI da "Privataria tucana", pois, quando o livro homônimo, do jornalista Amaury Ribeiro Jr, "best-seller" com 30 mil cópias vendidas em apenas quatro dias do lançamento, foi literalmente ignorado pela mídia golpista, já dá para ter uma leve idéia do poder do PIG (o caderno "Prosa e Verso" do jornal "O Globo" só deu "o braço a torcer" muitas semanas depois do estrondoso sucesso do livro, anunciando enfim como "o mais vendido").
Como representantes do outro Brasil desenvolvido, devemos parar e pensar seriamente nisso, e não cairmos mais nas falcatruas das organizadas elites minoritárias (que têm argumentos toscos para se manter no poder, com o aval de uma mídia partidária e sem escrúpulos), em detrimento da grande massa pobre desorganizada. E há fortes indícios (não tenho provas concretas ainda, pois o PIG é poderoso nessas épocas) de que a história do novo candidato "paladino da justiça" seja muito parecida com a do nosso antigo "caçador de marajás" Collor de Melo, venerado na época pelo mesmo PIG, fazendo com que a maioria caísse feito patinho (eu não caí, pois pesquisei e descobri as falcatruas a tempo).
O atual candidato oponente ao governo atual foi (assim como o Collor) um dos mais votados como deputado, e muito bem votado como governador, mas foi o menos votado para presidente no primeiro turno em seu próprio estado, temos a mesma história de casamento feliz (este agora casado com uma modelo, mas dizem que bate em mulher), história de drogas (esse atual também "playboyzinho" que dirige bêbado), história de obstrução de investigação de corrupção quando governador do seu estado (o PIG é poderoso, sendo assim ainda uma incógnita tais denúncias, pois há muita fofoca sem nada confirmado, e o PIG usa isso dizendo que é "falsa esta ou aquela denúncia na web", mas com o Collor também foi assim nas prévias eleitorais) e de punir jornalistas que divulguem qualquer notícia a respeito dessas denúncias (e, coincidentemente, como a família Collor, aqui também a família tem concessão de emissoras de TV mineira),...e, de repente, a rede Globo o transforma no "paladino contra a corrupção".
O atual candidato oponente ao governo atual foi (assim como o Collor) um dos mais votados como deputado, e muito bem votado como governador, mas foi o menos votado para presidente no primeiro turno em seu próprio estado, temos a mesma história de casamento feliz (este agora casado com uma modelo, mas dizem que bate em mulher), história de drogas (esse atual também "playboyzinho" que dirige bêbado), história de obstrução de investigação de corrupção quando governador do seu estado (o PIG é poderoso, sendo assim ainda uma incógnita tais denúncias, pois há muita fofoca sem nada confirmado, e o PIG usa isso dizendo que é "falsa esta ou aquela denúncia na web", mas com o Collor também foi assim nas prévias eleitorais) e de punir jornalistas que divulguem qualquer notícia a respeito dessas denúncias (e, coincidentemente, como a família Collor, aqui também a família tem concessão de emissoras de TV mineira),...e, de repente, a rede Globo o transforma no "paladino contra a corrupção".
A mesmíssima história, sem tirar nem por. Até o slogan da campanha é parecido (a do Collor era “não me deixem só na luta contra os marajás”, só que ironicamente Collor era um deles, e o PIG sabia disso). “Tem caroço debaixo deste angu”. Já vi esse filme. “Paladino da classe média”. E o que me incomoda, como cinéfila, é que detesto filme ruim, e “remake” de filme ruim então nem se fala... E no cinema, ninguém desconfia logo de cara do real assassino, quando espertamente é ele mesmo quem liga, tremulamente, para a polícia, dizendo que “encontrou o corpo”, e que chora copiosamente no velório da vítima.
Em contrapartida, a candidata à reeleição, a atual presidentA (eu, como mulher e “adorável anarquista”, acho ótimo esse novo neologismo inventado para reforçar a presença de uma mulher num alto cargo jamais imaginado no século passado) não existe nenhum indício de atos de corrupção relacionado à sua pessoa diretamente, mesmo no caso do escândalo da Petrobrás que o PIG bate sem dó no governo vigente, o que não fez com a corrupção do governo FHC (e diferente do atual candidato da oposição, que não teve como negar a construção de aeroporto em terras mineiras de seus familiares, com denúncia ainda sob investigação de improbidade administrativa).
Em contrapartida, a candidata à reeleição, a atual presidentA (eu, como mulher e “adorável anarquista”, acho ótimo esse novo neologismo inventado para reforçar a presença de uma mulher num alto cargo jamais imaginado no século passado) não existe nenhum indício de atos de corrupção relacionado à sua pessoa diretamente, mesmo no caso do escândalo da Petrobrás que o PIG bate sem dó no governo vigente, o que não fez com a corrupção do governo FHC (e diferente do atual candidato da oposição, que não teve como negar a construção de aeroporto em terras mineiras de seus familiares, com denúncia ainda sob investigação de improbidade administrativa).
E, enquanto escrevo essas angustiantes linhas, me
vem à lembrança a maravilhosa obra cinematográfica intitulada “Cidadão kane”, filme em preto e branco, um marco no cinema, em que o diretor Orson Welles escancara todo o
monopólio verídico de um grande magnata americano, denunciando toda a sujeira que
havia por trás das manchetes sensacionalistas do jornal mais vendido nos EUA
nos anos 40.
O tal jornal, sob o comando do ricaço, manipulava as notícias só
divulgando meias verdades que lhe convinham politicamente, desafiando o poder
público quando era de seu interesse, destruindo e difamando em seu jornal
seus desafetos, ou venerando e manipulando a opinião pública a seu favor e
de seus correligionários.
O verdadeiro magnata
da imprensa (no filme retratado na figura do personagem do cidadão Kane, e
vivido pelo próprio Orson Welles) era W.R. Hearst que, mesmo idoso e quase
falido desde a Depressão americana, por conta da história que o comprometia,
tentou de todo jeito barrar a gravação do filme e a divulgação do mesmo.
E, como sempre fazia, o
magnata tentou difamar inclusive o cineasta Orson Welles, fazendo uma campanha
“anti-Kane”, tentando manipular a opinião pública a seu favor e contra o jovem
diretor, mas não conseguiu, o filme acabou sendo lançado e ganhou o Oscar de
melhor roteiro da época (mas perdeu, por medo da influência do magnata, em
todas as demais indicações, que eram nove ao todo, inclusive de melhor filme). E o DVD extra “A batalha pelo Cidadão Kane” mostra toda a política suja do magnata tentando destruir o filme de Welles que o comprometia.
Eu espero, sinceramente, estar enganada quanto ao candidato da oposição (estou atrás de fontes comprobatórias, mas já está muito em cima da hora, e foi assim também com o Collor, quando a farsa foi finalmente descoberta, era tarde demais) porque só quem vai sofrer de novo é realmente o outro Brasil pobre e miserável que não come e não tem água na torneira. Meu professor lá na minha adolescência me ensinou que a História da Humanidade se repete, por isso devemos prestar atenção nela, para tentar não mais repetir os mesmos erros do passado.
“Brasil, muito além do cidadão kane” foi um documentário, realizado na década de 90 pela BBC de Londres, que denuncia a alarmante concentração de poder de imprensa sobre a manipulação de massas exercida pela poderosa "Organizações Roberto Marinho", mostra o envolvimento da rede Globo com contratos ilegais com empresas estrangeiras, o apoio incondicional aos governos ditatoriais no Brasil e tudo o que estiver a seu alcance para garantir seus interesses (abaixo, parte do documentário, no qual o repórter britânico da BBC mostra a vergonhosa manipulação da edição da Globo, no debate Collor X Lula - para assistir todo o documentário, acesse pelo youtube).
Um adendo: na época Collor x Lula, o então metalúrgico tinha inicialmente grandes chances de vitória, daí a classe média surtada começou a vender seus imóveis extras (inclusive parentes próximos meus, mesmo eu tentando demovê-los dessa loucura, sem pé nem cabeça, mas a Globo "vendeu direitinho o seu peixe", afinal, "viraríamos uma futura Cuba, e Lula ia botar o pobre para dentro dos nossos lares e ainda ia tirar a poupança de todos) e no entanto, logo após a manipulação dos dados do Ibope, a classe média relaxou e guardou o dinheiro das vendas na famigerada poupança, e então, para surpresa deles, foi o próprio Collor quem praticamente "afanou" o dinheiro poupado de toda a classe média (kkkk foi macabro, mas não pude deixar de gargalhar na época, no melhor estilo "quem avisa, amigo é"). E o aviso vale de novo aqui (posso até estar enganada, mas...)
O documentário denuncia a cultura de massas voltada para uma população aculturada, sem opinião própria, facilmente manipulada por uma minoria majoritária – tal documentário, claro, nunca foi exibido na TV, pois como no caso do "Cidadão Kane", também aqui o Sr Roberto Marinho então vivo ainda, tentou comprar (para destruir) o documentário, mas não conseguiu – em compensação conseguiu proibir a exibição do mesmo, nas telonas, em 1993, por decisão judicial.
O documentário denuncia a cultura de massas voltada para uma população aculturada, sem opinião própria, facilmente manipulada por uma minoria majoritária
Já o documentário "Sicko, SOS saúde", do cineasta americano Michael Moore (do também excelente "Tiros em Columbine", com seu humor ácido e irreverente, ao som da voz inconfundível do músico Cat Stevens, com a bela música "Don't be shy" ao fundo (ouça no final do texto), discorre sobre os planos de saúde e seus auditores corruptos, e como nós médicos éticos somos reféns deles (qualquer semelhança com os nossos planos e alguns de nossos auditores "motherfuckers" não é mera coincidência).
Um adendo: O músico Cat Stevens, hoje Ysuf Islam, nome que adotou depois de ter se convertido ao islamismo, já teve sua entrada barrada na “libertária” América, só por conta da sua conversão ao islamismo e, contraditoriamente, no mesmo ano, foi eleito “Man of peace”, em Roma.
Um adendo: O músico Cat Stevens, hoje Ysuf Islam, nome que adotou depois de ter se convertido ao islamismo, já teve sua entrada barrada na “libertária” América, só por conta da sua conversão ao islamismo e, contraditoriamente, no mesmo ano, foi eleito “Man of peace”, em Roma.
Michael Moore mostra o péssimo sistema de saúde dos EUA, elogiando os sistemas de saúde de outros
países como Inglaterra, França e, inclusive, o de Cuba, mas para o tal “motherfucker” que sem argumentos tentou me ofender, “Cuba é o
fim do mundo”, mas imagina a idéia equivocada que vão ter os cubanos sobre o
nosso capitalismo, se mandarmos para eles, o nosso “belo” documentário “Ilha
das Flores” (só me esqueci de cobrar o dinheiro da passagem ao “motherfucker”, com uma passagem extra para acompanhante, para a minha ida à bela ilha de Cuba, pois irei de muito bom grado, kkkkkkkkkk).
O capitalismo prega a
liberdade econômica e social, total e irrestrita no sentido de ir e vir, e é muito fácil para um dos dois “Brasis”, o desenvolvido que come e tem água na bica ( se bem que o paulista tem andado carente de água, até na banheira de hidromassagem, rsrsrs), “vomitar” liberdade e “arrotar” democracia; mas a desigualdade social
e a ausência de um mínimo de dignidade humana é o cerne da questão liberal
capitalista, porque sem isso (igualdade social e dignidade) somos eternamente prisioneiros (sem "jaula" que nos impeça de ir e vir, é bem verdade, mas
totalmente presos, sem como fugir do fatídico destino).
E, relembrando os dois “Brasis”, um deles eternamente faminto, eu me pergunto: até quando??? E termino esse texto (extremamente angustiante para mim, como ser pensante) com a frase emblemática do documentário “Ilha das Flores”, para reflexão de todos: “O ser humano é um bípede, que possui telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, e que deveria saber o verdadeiro significado da palavra liberdade, uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda”.
E, relembrando os dois “Brasis”, um deles eternamente faminto, eu me pergunto: até quando??? E termino esse texto (extremamente angustiante para mim, como ser pensante) com a frase emblemática do documentário “Ilha das Flores”, para reflexão de todos: “O ser humano é um bípede, que possui telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor, e que deveria saber o verdadeiro significado da palavra liberdade, uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda”.
Postado por *Rosemery Nunes ("Adorável anarquista")